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29/01/2011 - 07:58

Primeiro ministro britânico afirma que 2011 é um ano decisivo para fechar o acordo de Doha

David Cameron recebeu com satisfação as conclusões de relatório que defende a tese de que, para que o acordo de Doha seja um sucesso, devem-se concluir as negociações em 2011.

O relatório “A rodada de Doha: estabelecendo um prazo final, definindo um acordo”, publicado hoje, argumenta que, para o acordo ser um sucesso, as negociações precisam ser concluídas até o final de 2011.

O documento defende que as medidas devem ser tomadas agora, argumentando que acordos substanciais precisam ser fechados até o verão (do hemisfério norte) para que o prazo final de 2011 seja alcançado. O relatório dos especialistas enumera quatro argumentos que reforçam a necessidade de completar a rodada de Doha, que, acredita-se, beneficiará todos os países:

Um acordo proverá segurança política contra protecionismos futuros, ao consolidar o grande montante de liberalização unilateral que ocorre desde a rodada do Uruguai nos anos 90;

Um acordo resultaria em reformas no comércio agrário, vinculando os níveis de subsídio no mundo desenvolvido e eliminando os subsídios para exportações;

Um acordo representaria o mais ambicioso pacote de facilitação e liberalização do comércio, nunca antes negociado multilateralmente, trazendo assim benefícios econômicos de no mínimo $ 360 bilhões;

O fracasso de não alcançar um acordo minaria a credibilidade da Organização Mundial do Comércio, e também diminuiria a credibilidade geral do multilateralismo como maneira correta de tratar de comércio.

Acerca da importância do comércio, o Primeiro Ministro Britânico proferiu a seguinte declaração: "O comércio é o maior gerador de riqueza que conhecemos. É também o maior estímulo que podemos dar às nossas economias agora. Uma rodada econômica de sucesso pode adicionar $ 170 bilhões na economia mundial."

"Mesmo assim algumas pessoas ainda parecem acreditar que o comércio é um daqueles jogos de soma zero. Eles falam como se literalmente o sucesso de um país significasse o fracasso de outro, e que se a exportação de determinado país aumenta a de outro fatalmente irá diminuir. Sendo assim, se nós afirmamos importar bens de consumo de baixo custo da China, será um sinal do nosso fracasso. Como se todos os benefícios das exportações chinesas ficassem somente para a China. Porém, na verdade, nós também nos beneficiamos por meio da escolha, da competição e dos preços baixos em nossos mercados."

"A luta contra o protecionismo é um elemento vital para o crescimento, segurança e prosperidade para todos nós.”

Sobre o fato de 2011 ser o ano decisivo, o Primeiro Ministro Britânico afirmou: "Nós estamos nessa rodada de Doha por muito tempo. Francamente, é ridículo nós levarmos dez anos para acertar esse acordo. Nós, simplesmente, não podemos perder mais 10 anos andando em círculos."

"Se nós não fecharmos esse acordo este ano, será difícil ver como o processo de Doha ainda pode ter credibilidade. Se nós entrarmos 2012 presos nisso, liderança global significará repensar como as coisas são feitas."

"Sendo assim, eu quero ser o primeiro líder a apoiar o pedido de ação urgente para o acordo sobre os elementos chave da rodada de Doha este ano. Eu conclamo a todos os líderes globais que se juntem a mim. Nós temos uma última chance de fazer isso da maneira correta. 2011 é o ano decisivo. Então vamos concordar que esse ano nós faremos um avanço significativo. Ninguém deve guardar suas decisões para depois. Não haverá depois. E eu acredito que esse relatório pode ser a base para o sucesso."

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