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17/07/2007 - 08:45

Mercado de escritórios carioca segue aquecido

Indicadores mostram bom momento para empreendimentos comerciais de alto padrão, mas a cidade registra falta de opções para expansão,segundo consultoria.

Rio de Janeiro – Não têm do que se queixar os investidores e proprietários de imóveis comerciais de alto padrão na cidade do Rio de Janeiro. O escritório carioca da consultoria anglo-americana Jones Lang LaSalle acaba de divulgar o levantamento periódico que resume os principais indicadores associados aos imóveis comerciais do Rio.

O estudo mostra que a taxa de vacância recuou um ponto percentual neste primeiro semestre do ano, em relação ao último semestre de 2006, - atingindo 4,32%, o menor registro histórico já apurado pela consultoria.

A absorção líquida foi positiva, ou seja, houve um aumento de 16 mil m² de espaços ocupados, em comparação ao 2º semestre de 2006. A movimentação de negócios concentrou-se, sobretudo, nas regiões da orla e no centro do Rio de Janeiro.

O novo estoque entregue consistiu em um retrofit de edifício classe B destinado a um único ocupante que ao final da operação recebeu classificação A. “Acredito que este tipo de operação se tornará comum no mercado imobiliário de escritórios carioca”, comenta Lilian Feng Coordenadora de Pesquisa da Jones Lang LaSalle.

A entrega deste empreendimento e a sua imediata ocupação foram responsáveis pela metade da absorção líquida apresentada anteriormente no semestre.

No tocante a valores de locação, as taxas oscilaram entre R$ 33 e R$ 80 – média ponderada de R$ 61/m² para espaços classe AA –, salto de 5% em comparação ao último semestre de 2006. Já para os classe A o aumento foi de 10%, com média ponderada de R$ 52/m² e variação entre R$27 e R$75/m. A média geral de preços, válida para o mercado carioca de escritórios em geral, foi medida em R$ 54/m².

Para Feng, o mercado carioca apresentou excelente desempenho nos últimos três anos e vive um momento de demanda reprimida “a cidade sofre com o impacto da falta de terrenos incorporáveis e o desequilíbrio entre a oferta e a demanda é evidente".

Segundo ela, por enquanto, para atender ao mercado de alto padrão a alternativa a curto prazo para os empreendedores e investidores cariocas é o ‘retrofit’, ou seja, a execução de reformas estruturais nos empreendimentos, de maneira a adequá-los aos critérios de avaliação superior, “mas isso não vai durar para sempre, é preciso investir em outras alternativas de expansão que envolvem reurbanização e intervenções sociais”, finaliza.

A Jones Lang LaSalle está presente em mais de 50 países e fatura anualmente cerca de US$ 2 bilhões, com atuação nos mercados de imóveis comerciais e industriais. No Brasil, a empresa atua com força nas áreas de locação, vendas, representação de ocupantes, gerenciamento predial, ‘facilities’, industrial, shopping centers, gerenciamento de projetos e obras e consultoria, avaliações e pesquisa.

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