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01/02/2011 - 09:17

A saga de uma família de imigrantes em busca do sonho americano

Filho de imigrantes armênios, Homero Macauley levava uma vida pacata na Califórnia. Com pai falecido, ele vê sua vida mudar aos 14 anos, quando seu irmão mais velho e chefe da família é convocado a lutar na Segunda Guerra Mundial. Para ajudar a mãe a sustentar os irmãos menores, ele decide trabalhar como telégrafo. Através das mensagens que envia, o jovem começa a amadurecer e perceber a dura realidade do chamado “sonho americano”. Considerado a obra-prima de William Saroyan, A Comèdia Humana chega às livrarias essa semana pela José Olympio Editora (www.record.com.br).

A Comédia Humana | (The Human Comedy) | ISBN: 978-85-03-01103-7 | Formato: 14x21 cm | 216 Páginas | Preço: R$35,00| Tradução: Sônia Coutinho.

Aos 14 anos, o jovem Homero Macauley leva uma vida tranquila em Ítaca, no Vale de San Joaquin, na Califórnia. Com o pai falecido, ele vive com sua mãe, imigrante armênia, e três irmãos.

Com o início da Segunda Guerra Mundial, o adolescente vê sua vida mudar completamente. Seu irmão mais velho, Marcus, é convocado à luta pelo Exército dos Estados Unidos. Com sua partida, Homero se vê como o homem da casa, já que seus dois outros irmãos são mais novos que ele.

Para ajudar a sustentar a família, ele decide trabalhar como mensageiro de telégrafo. Determinado a ser o melhor funcionário do serviço no Oeste dos EUA, Homero despede-se de sua inocência e conhece a dura realidade do chamado “sonho americano”, através das mensagens de amor, dinheiro e morte que entrega.

Considerado o mais famoso romance de William Saroyan (1908-1981), A Comédia Humana retrata a vida e sonhos da segunda geração de uma família de imigrantes. Em 1943, a obra foi transposta para o cinema, com roteiro do próprio autor, que ganhou um Oscar de Roteiro Original pelo trabalho.

Nascido na Califórnia, mas de ascendência armênia, William Saroyan foi um dos grandes romancistas do século XX, ao lado de Hemingway, Steinbeck, Caldwell e Faulkner. Em 1939, ele ganhou o Prêmio Pulitzer em com a peça The time of your life.

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