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01/02/2011 - 09:42

Abimaq certifica XBot como única fabricante nacional de robôs móveis para educação e entretenimento

Empresa é pioneira no país na fabricação e comercialização de produtos robóticos para os dois segmentos.

A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) reconheceu a XBot, de São Carlos (SP), como a única fabricante nacional de robôs móveis para áreas de educação e entretenimento. A empresa recebeu a certificação em dezembro passado.

Com isso, órgãos públicos como universidades, escolas técnicas e outros organismos governamentais não precisam fazer licitação para comprar robôs móveis para esses dois segmentos. “Com esta certificação conseguimos ter um diferencial competitivo forte frente aos demais concorrentes do mercado nacional. Sendo o único fabricante no Brasil, não será necessário abrir licitação para comprar nossos produtos, até porque não haveria concorrentes”, explica Antonio Valério Netto, diretor da XBot.

Ele conta que os robôs móveis fabricados em São Carlos foram desenvolvidos com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Estamos mostrando que os recursos das agências de fomento estão sendo bem aplicados, em uma empresa séria e com tecnologia de ponta, e que acaba de ganhar o reconhecimento da Abimaq”, destaca Valério Netto. O empresário lembra também que certificação é renovada a cada 12 meses.

A XBot aposta em elevado crescimento na produção e venda de robôs de entretenimento no Brasil, em especial diante da Copa do Mundo de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016. Em diversos países com forte desenvolvimento de negócios tecnológicos, como os EUA, Japão, Alemanha, Inglaterra, Coréia do Sul e China, a robótica móvel está presente em vários setores, desde educação até soluções para a indústria de transformação, passando pela defesa/segurança, saúde, mineração e entretenimento.

O mercado de robôs no mundo é extremamente heterogêneo, com diversos segmentos e nichos explorados por dezenas de empresas. De acordo com estudo realizado em 2008 pelo IFR Statistical Department (Alemanha), foram enviados questionários para mais de 180 empresas do setor de robótica em todo o mundo e coletados dados sobre as vendas acumuladas até o final de 2007 e projeções de vendas no período 2008/2011. No estudo foram analisadas as aplicações dos robôs produzidos pelas empresas pesquisadas, definindo em que segmentos estão inseridos e identificando assim todos os tipos de robôs existentes distribuídos por áreas de aplicações. Estima-se que mais de 7,3 milhões robôs estão sendo comercializados de 2008 a 2011, com valor total de vendas de aproximadamente US$ 1,7 bilhão. É um cenário altamente positivo se comparado aos 2 milhões de unidades vendidas até o final de 2007, com faturamento de US$ 938 milhões.

Segundo o estudo, uma das melhores perspectivas de crescimento aponta para o setor de robôs para entretenimento (jogos/diversão) e educação. No caso dos robôs de aplicações específicas, são esperadas no período (2008-2011) vendas de cerca de 4 milhões de unidades para jogos e diversão, com faturamento de US$ 1,1 bilhão, contra 1,5 milhão de robôs vendidos e faturamento de US$ 552 milhões até o final de 2007. No caso dos robôs utilizados para educação e treinamento, estimam-se, de 2008 a 2011, vendas de aproximadamente 3,2 milhões de unidades e U$ 544 milhões de faturamento, valores muito superiores se comparados ao total de 363 mil robôs comercializados por U$ 336 milhões até 2007.

Na busca por conquistar uma participação importante neste mercado, especialmente no Brasil e América Latina, a XBot, como pioneira no país na fabricação e comercialização de produtos robóticos para o mercado de educação e entretenimento, faz há três anos um importante trabalho de desbravar o mercado nacional. “Com investimentos dos governos estadual e federal por meio de suas agências de fomento, a empresa desenvolveu uma linha de produtos com preços competitivos para atender à demanda advinda de clientes que começam a dar sinais de interesse e compreender o retorno de investimentos que esses produtos podem oferecer”, revela Valério Netto.

Produtos como RoboGol, SoccerBot, RoboDeck, Sci-Soccer e Curumim têm sido fabricados em escala comercial, permitindo à empresa fechar o ano de 2010 com um faturamento estimado de meio milhão de reais.

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