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03/02/2011 - 08:23

Época de colocar o calendário de vacinação da criançada em dia

Fevereiro é o mês de volta às aulas, e entre tantas preocupações dos pais - adaptação à escola, compra do material e escolha do transporte mais adequado - existe ainda o receio em relação à saúde dos filhos no ambiente escolar. Neste caso, é fundamental verificar se a carteira de vacinação está em dia. Por mais que os responsáveis estejam atentos às condições de limpeza das creches e escolas, da higiene dos profissionais e dos alimentos que são oferecidos, as crianças são suscetíveis a infecções. Por isso, a médica Flávia Bravo, gerente médica da rede Vaccini de clínicas de vacinação, faz questão de reforçar que a imunização é, sem dúvida, a melhor forma de proteção dos pequenos.

“As crianças (principalmente as menores de dois anos) são mais propensas à aquisição de doenças, uma vez que a formação de seu sistema imunológico ainda é jovem e muitas defesas não foram adquiridas. Nos berçários e pré-escolas, o bebê encontra um ambiente novo, que é explorado por meio dos sentidos. É muito frequente que ele coloque as mãos sujas na boca, além de lamber todo tipo de objeto e superfície e ter contato com secreções”, explica Flávia.

Mas, apesar de serem considerados locais com grande potencial para o contágio de doenças infecciosas, as pré-escolas promovem um excelente espaço de interação e sociabilização entre as crianças, o que estimula o desenvolvimento infantil saudável. Desta forma, nenhuma mãe deve se sentir culpada por matricular o filho em uma escolinha ou por voltar a trabalhar. “Mesmo assim, a escolha do momento ideal para isso deve ser tomada pela família. Sempre lembrando que as vacinas são importantes, independente da decisão”, enfatiza a gerente médica da Vaccini.

Benefícios das vacinas - Quando você vacina o seu filho também está contribuindo para a saúde dos outros alunos, que têm contato com ele. Outra maneira de ajudar a manter o ambiente da escola saudável é não mandar uma criança com sintomas como febre e diarreia para assistir aulas. “Não importa se os pais não sabem exatamente qual é a doença que o filho tem; escola é lugar de criança saudável”, assinala Flávia. “Além do mais, uma criança doente não deve ser forçada a permanecer em sala sob condições desconfortáveis”, lembra a médica.

Os profissionais que trabalham em escolas também devem estar com as vacinas em dia, pois podem pegar e transmitir doenças, mesmo quando não as manifestam. Todos os adultos deveriam ser orientados sobre a importância da imunização e manter seus calendários de vacinação atualizados. Para aqueles que lidam com crianças é especialmente recomendado manter em dia as vacinas da catapora, da meningite, da gripe, além de outras recomendadas para o adulto (tríplice viral, tríplice bacteriana, hepatites).

Vacinas da rede privada - O sistema público de vacinação brasileiro é um dos mais completos do mundo, mas infelizmente ainda não contempla todas as vacinas recomendadas para crianças, principalmente para as que já frequentam a escola. Para complementar esta falta, os pais podem recorrer às clinicas de vacinação. “As vacinas da catapora e da Hepatite A só estão disponíveis na rede privada de saúde. As vacinas meningocócica e pneumocócica são aplicadas, nos postos públicos de saúde, somente até os dois anos de idade. Porém, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda estas vacinas também para crianças acima desta faixa etária, que podem ser vacinadas nas clínicas privadas”, orienta Flávia.

A médica salienta que apesar da vacina da catapora ser paga, ela apresenta uma ótima relação custo-benefício. Isso significa que os gastos envolvidos na doença (gastos com medicamentos, consultas e transporte, dias de falta no trabalho para atenção ao filho doente) são maiores que o preço da vacina. Isso sem falar dos custos não mensuráveis, porque apesar da criança pequena não ter tanto prejuízo se tiver que se ausentar da escola por duas ou mais semanas, a catapora causa muito desconforto, e, em casos mais graves, pode evoluir com complicações severas ou mesmo a morte.

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