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17/07/2007 - 09:16

Diogo Silva: Um exemplo de superação a ser seguido!


Como todos estão acompanhando, em praticamente todos os canais de televisão, o Pan Rio 2007 já começou! Expectativa, nervosismo, explosões de alegria no ouro, insatisfação com más colocações. É uma mistura de sentimentos, tanto para quem compete quanto para quem assiste! Ver todos aqueles atletas e conhecer suas histórias serve como ânimo para qualquer um!

Nossa primeira medalha de ouro, depois de tantas batidas na trave com pratas e bronzes, veio de Diogo Silva. Apenas um dos milhares de atletas quase anônimos que o Brasil tem. Praticante de taekwondo, Silva teve uma infância pobre na periferia de Campinas, onde, disse ele na coletiva de imprensa após a conquista, segurar uma arma era um status desejado. Hoje, sobrevive com os apenas R$ 600 que a Confederação Brasileira de Taekwondo lhe paga para trazer títulos para o nosso país. Mesmo com a mão contundida, lá foi Silva para o Pan. E conquistou o seu lugar no podium. O mais alto. Para quem tinha tantas adversidades, foi, viu e venceu!

Diariamente, ouvimos amigos e colegas reclamarem das suas vidas como se fossem calvários, de tão sofridas. Mas, percebe-se que falta para muitos brasileiros pelo menos um pouco dessa força de vontade que tem o atleta de ouro. O brasileiro não tem, muitas vezes, um espírito empreendedor, não procura mudar os rumos da sua vida (pessoal ou profissional) para garantir um futuro melhor. Como exemplos dessa falta de empreendedorismo, podemos citar os maiores pólos turísticos do nosso país. Vamos pegar uma pequena cidade como exemplo!

Localizada no litoral do Rio de Janeiro, quase divisa com São Paulo, Paraty é uma cidade que tem muitas praias e um centro histórico muito bonito e bem conservado. Ou seja, é um pólo turístico, não só para brasileiros, como para estrangeiros também. Agora, vamos observar a cidade mais ao fundo. Ou melhor, dentro dos estabelecimentos comerciais que lá estão instalados. A maioria deles, principalmente pousadas e restaurantes, pertence a estrangeiros, em especial argentinos e franceses.

Nada contra a vinda e permanência de estrangeiros em nosso país, longe disso! Mas, porque o brasileiro não consegue ocupar o seu lugar? Ser o anfitrião ao invés de ser sempre o cliente? O que fornece os serviços e não o que paga por eles? Justamente por essa falta de empreendedorismo, que faz com que grande parte dessa massa se acomode com o pouco que tem e não luta pela melhoria das suas condições de vida.

“Silvas”, temos bastante! Mas, seria o Brasil um país melhor se houvesse mais “Diogos Silvas” por aí, que mesmo contundidos, conseguem transformar R$ 600 por mês em ouro? Um verdadeiro alquimista!

. Por: Cláudio Boriola Consultor Financeiro, Conferencista, Especialista em Economia Doméstica e Direitos do Consumidor. Fundador e Presidente da Boriola Consultoria empresa criada há mais de treze anos. Autor dos livros Paz, Saúde e Crédito - Práticas de Negociação - De Um tostão a Um Milhão e do Projeto para inclusão da disciplina "Educação Financeira nas Escolas".

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