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03/02/2011 - 09:27

Economista Antonio Corrêa de Lacerda está otimista com mudanças no Banco Central

Em apresentação na Câmara Brasil-Alemanha, economista prevê dólar a R$ 2 ao final de 2011.

São Paulo – O professor e doutor do departamento de economia da PUC-SP Antonio Corrêa de Lacerda avaliou no dia 31 de janeiro (segunda-feira), em reunião-almoço promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo (AHK), o início do governo da presidente Dilma Rousseff. Na análise do economista, a principal mudança ficou por conta da atuação do Banco Central.

“Os primeiros sinais são positivos. Tivemos uma mudança, tênue, mas significativa no Banco Central, que continua independente, porém mais alinhado com os objetivos do governo. Na gestão anterior a relação era mais dissonante no que diz respeito ao cumprimento das metas e ao crescimento econômico”, avaliou o economista. Para ele, o grande desafio do novo governo é equacionar os gastos públicos de forma que o seu crescimento percentual seja inferior à expansão da receita.

Coordenador da Comissão de Economia da Câmara Brasil-Alemanha e economista-chefe da Siemens, Lacerda projetou a alta do dólar para 2011, para R$ 1,80, podendo chegar a R$ 2 no final do ano, e expansão do Produto Interno Bruto (PIB) de 5%. Para o economista, o IPCA deve ficar em torno de 5% e a taxa Selic, 12%, com tendência de queda ao final do período.

As previsões para o saldo comercial são otimistas. Segundo Lacerda, deveremos fechar 2011 com saldo comercial positivo em US$ 15 bilhões e Investimento Direto Estrangeiro (IDE) alcançando os US$ 45 bilhões. As transações correntes, no entanto, deverão fechar o ano com saldo negativo de US$ 70 bilhoes, bem acima do estimado para 2010, quando será deficitária em US$ 45 bilhões.

Perfil-A Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK) é uma entidade que desenvolve um papel essencial no fomento das relações econômicas entre os dois países. Filiada à Confederação Alemã das Câmaras de Comércio e Indústria (DIHK), a Câmara Brasil-Alemanha atua como base para o fortalecimento e a diversificação dos negócios de seus associados, na atração de investimentos para o Brasil, na ampliação do comércio bilateral e na cooperação entre os países do Mercosul e da União Europeia.

No Brasil há 94 anos, a Câmara Brasil-Alemanha congrega 1.700 associados, entre empresas de capital ou know how alemão instaladas no Brasil e companhias brasileiras e alemãs voltadas ao comércio exterior, e conta com 220 funcionários atuando em 14 cidades brasileiras. Por meio da Câmara Brasil-Alemanha, os associados se beneficiam de uma rede de mais de 114 câmaras alemãs espalhadas em 81 países, além de 83 entidades do gênero na Alemanha. Em 2010, a Câmara Brasil-Alemanha trouxe para o Brasil 40 delegações empresariais e contou com a participação de 11 mil executivos em congressos, seminários e reuniões anuais.

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