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18/07/2007 - 08:21

Vendas de produtos químicos caem em junho


As vendas em dólares do comércio atacadista de produtos químicos e petroquímicos tiveram, em junho, queda de 8,9% em relação a maio. Em reais as vendas decresceram 10,9%. A informação é do “Relatório Tendências”, elaborado mensalmente pela Associação Brasileira dos Distribuidores de Produtos Químicos e Petroquímicos — Associquim e o Sindicato do Comércio Atacadista de Produtos Químicos e Petroquímicos no Estado de São Paulo — Sincoquim.

Para a maioria das empresas participantes do Relatório, o resultado de junho ficou muito abaixo do esperado, uma vez que a perspectiva era de se obter aumento de 4%. Para o mês de julho a expectativa das empresas para as vendas em dólares é de crescimento de 7% em relação a junho. Segundo Rubens Medrano, presidente da Associquim/Sincoquim, “considerando-se o fraco desempenho de junho e a tendência histórica de crescimento da produção industrial a partir de agosto, é possível que essa previsão se realize, até porque o setor secundário da economia adquire insumos e matérias primas com uma antecedência mínima de 15 dias, fato que certamente aumentará as encomendas junto ao comércio distribuidor”. Os estoques foram mantidos em níveis adequados à demanda atual, girando em torno de 35 dias de vendas.

Observa-se alternância de resultados positivos e negativos, em função das características dos meses analisados. A título de exemplo, os meses de janeiro e março obrigatoriamente apresentam resultados positivos, em razão das características do mês imediatamente anterior. Diante deste fato, é mais válida a comparação do mês, com igual período do ano anterior, reduzindo-se as interferências referentes ao número de dias de cada mês, conforme mostra o gráfico abaixo.

Somente após o mês de abril a comparação dos índices de vendas do mês de 2007, com igual mês do ano anterior, começou a apresentar variações positivas, uma vez que no primeiro trimestre do ano os resultados foram bastante fracos. Apesar de variações decrescentes nos últimos três meses, ainda persiste vantagem para o mês de junho de 2007, com índice de vendas 8,8% superior ao alcançado no mesmo mês de 2006.

Nota-se que a desvantagem existente até o final do primeiro trimestre, da ordem de 4,8%, foi superada, à medida que novos meses já do segundo trimestre foram adicionados às vendas acumuladas. Mais uma vez observa-se que somente a partir de abril os resultados passaram a ser positivos, crescendo lentamente em relação a iguais períodos do ano de 2006. A vantagem de 3,6% verificada até junho poderá ser ampliada no decorrer dos meses que compõem o segundo semestre, uma vez que neste período as vendas se elevam em decorrência do aumento da produção industrial que sazonalmente aumenta a partir de agosto, época propícia para atendimento das necessidades de diversas linhas de produtos comercializados no mercado interno, nos meses finais do ano.

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