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08/02/2011 - 08:29

Medicina Nuclear mostra dinâmica da recuperação cardíaca com betabloqueador

Estudo brasileiro divulgado na Revista Circulation e no Congresso da AHA.

O uso de betabloqueadores melhora a função cardíaca, que precede a melhora na função nervosa e esta continua ocorrendo até um ano após o início do tratamento. Esta é a conclusão dos pesquisadores do Hospital Pró-Cardíaco e da Universidade Federal Fluminense, apoiados pelo Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), que através da cintilografia com 123 Iodo - MIBG, exame da Medicina Nuclear, avaliaram o comprometimento dos nervos que comandam o coração antes e ao longo do primeiro ano do tratamento com betabloqueadores.

Os betabloqueadores são medicações importantes no tratamento da insuficiência cardíaca, entretanto ainda existem dúvidas sobre qual subgrupo de pacientes têm real benefício com esta terapia e como este benefício pode ser medido.

Os resultados do estudo são relevantes para definir estratégias que permitam avaliar precocemente os pacientes que vão se beneficiar do tratamento. Quando há uma melhora na função cardíaca, logo nos primeiros 3 meses, a probabilidade de benefício é maior.

Este trabalho é parte da tese de doutorado em Ciências Cardiovasculares pela Universidade Federal Fluminense da Dra. Sandra Marina Ribeiro de Miranda e teve a orientação do médico nuclear Cláudio Tinoco Mesquita, diretor da Sociedade Brasileira de Biologia Medicina Nuclear e Imagem Molecular (SBBMN). Os médicos esperam que, com a continuidade da pesquisa, novas informações tragam mais luz para este aspecto do tratamento da insuficiência cardíaca.

Este trabalho foi apresentado no congresso da American Heart Association (AHA), em novembro de 2010, em Chicago, nos Estados Unidos, e foi publicado na revista Circulation, 2010 (122:A18782).| www.sbbmn.org.br

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