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09/02/2011 - 07:44

Fundação Dorina completa 65 anos de dedicação à educação e reabilitação de pessoas cegas

Em 65 anos, a Fundação Dorina Nowill para Cegos produziu e distribuiu para organizações em todo o país aproximadamente 290 milhões de páginas braille. São mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos neste formato.

Produziu ainda outras 1.600 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.

Fundada em 11 de março de 1946, a Fundação Dorina Nowill para Cegos é hoje uma instituição reconhecida pela qualidade de seus livros braille, falados e digitais acessíveis, bem como dos programas de reabilitação para pessoas cegas e com baixa visão.

A história da Fundação Dorina Nowill para Cegos começou a se delinear quando Dorina de Gouvêa Nowill, cega aos 17 anos, sentiu a enorme carência de obras em braille no Brasil. Hoje, 65 anos depois do início de suas atividades, a instituição possui uma das maiores imprensas braille do mundo, em capacidade produtiva. Há quem diga que nos últimos 60 anos "não há no Brasil uma só pessoa cega alfabetizada que não tenha tido em suas mãos pelo menos um livro em braille, produzido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos".

O novo diretor-presidente voluntário da Fundação Dorina Nowill para Cegos, Adermir Ramos da Silva Filho, afirma que ter o acesso garantido à reabilitação, à literatura, e ao estudo é fundamental para o desenvolvimento da pessoa com deficiência visual.

Além dos avanços tecnológicos na produção dos livros em braille, a instituição trabalha com a produção de livros falados, livros digitais acessíveis e serviços de atendimento especializado. Numa época em que as palavras inclusão e acessibilidade eram pouco usadas, a Fundação Dorina tornou-se pioneira, em 1962, ao criar o 1º Centro de Reabilitação de Cegos do país e oferecer oficinas de treinamento de cegos para o trabalho, serviço de educação especial, programas de prevenção à cegueira e estimulação precoce para cegos.

O mais recente lançamento da instituição são os livros digitais acessíveis no formato Daisy, reconhecido mundialmente como o recurso mais moderno em acessibilidade de leitura atendendo as necessidades dos deficientes visuais em seus estudos e pesquisas.

Organização sem fins lucrativos e de caráter filantrópico, ao longo dos seus 65 anos, a Fundação Dorina Nowill para Cegos produziu aproximadamente 290 milhões de páginas no Sistema Braille. São mais de seis mil títulos e dois milhões de volumes impressos em braille. A instituição produziu ainda mais de 1.500 obras em áudio e cerca de outros 900 títulos digitais acessíveis. Além disto, mais de 17.000 pessoas foram atendidas nos serviços de clínica de visão subnormal, reabilitação e educação especial.

Para Terezinha Saldanha, vendedora, 41 anos, cliente da Fundação Dorina há mais de seis anos a reabilitação foi fundamental para o seu desenvolvimento após perder a visão. "Eu cheguei à Fundação Dorina sem esperança nenhuma. Com a ajuda dos profissionais, da psicóloga, da professora de braille fui percebendo que as minhas limitações não eram impedimento para os meus sonhos. Hoje sou independente, sei das minhas capacidades e quero, quem sabe, um dia cursar uma faculdade. Pode até ser difícil mas não é impossível" finaliza.

São mais de seis décadas dedicação e de muitas realizações. Tudo isto graças a colaboradores, voluntários, amigos e patrocinadores que acreditam na missão da Fundação Dorina Nowill para Cegos e fazem da instituição uma referência no trabalho de inclusão social das pessoas deficientes visuais. | www.fundacaodorina.org.br .

A Fundação Dorina em números – 2010: Atendimento especializado gratuito. Em 2010 foram atendidas 1.552 pessoas com deficiência visual.

Mais de 18.100 consultas e terapias: 298 voluntários atuantes | 135 títulos falados gravados por voluntários | 242.043 páginas braille revisadas por voluntários.

Acervo total: 886 títulos disponíveis no formato braille | 1.569 títulos disponíveis no formato falado | 1.163 títulos disponíveis no formato digital acessível Daisy | 1.425 organizações, escolas e bibliotecas atendidas | 64.040 livros distribuídos nos formatos braille, falado e digital em 2010 | 18 milhões de páginas braille | 285 novos títulos neste formato

Biblioteca Circulante do Livro Falado: 349 novos títulos falados gravados em 2010| acervo com mais de 1.500 títulos | cerca de 18.840 empréstimos de livros em 2009 média de 12,2 livros lidos por cliente/ano.

Semanalmente 728 deficientes visuais de todos os estados do Brasil recebem a revista Veja falada, gravada nos estúdios da Fundação Dorina | 363 livros produzidos no formato digital acessível. | Mais de 3.500 livros digitais acessíveis distribuídos gratuitamente a estudantes e profissionais com deficiência visual de todo o Brasil em 2010.

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