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18/07/2007 - 08:47

Artesãs mostram sua arte durante os Jogos Pan-americanos

No cenário deslumbrante do Forte de Copacabana, zona sul do Rio de Janeiro, artesãs de Nova Iguaçu, cidade da Baixada Fluminense, mostram sua arte dentro da programação dos Jogos Pan-americanos, abertos na sexta-feira (13) e que prosseguem até 29 de julho.

"Nossa, isso é histórico para nós! Imagine, poder apresentar nossas peças para brasileiros e estrangeiros fazendo parte de um acontecimento tão importante? É um orgulho muito grande", reage com entusiasmo uma das coordenadoras do grupo Estação do Nó, Anna Luci Chenaud.

A participação no Fashion Business, evento de moda e negócios que aconteceu em junho no Rio de Janeiro, foi decisiva. O trabalho delas foi apresentado dentro do Espaço de Empreendedorismo Social, organizado pelo Sebrae no Rio de Janeiro. Por conta deste evento, foram convidadas pela Casa do Artesão de Botafogo, zona sul da cidade, para essa exposição no Forte de Copacabana, que reúne peças de vários grupos para mostrar a arte e o potencial do artesanato carioca.

Entusiasmadas, elas capricharam na produção de echarpes, almofadas e jogos americanos, utilizando diferentes técnicas como macramé, crochê, bainha aberta e nhanduti, que consiste em desfiar o tecido para formar a trama. Anna Luci se espanta com a própria trajetória do grupo. "Entramos para a ONG Casa do Menor como uma forma de terapia. Sinceramente, ninguém imaginava que isso pudesse virar um negócio e muito menos que a gente fosse ter a chance de participar do Pan", resume.

O domínio das técnicas e noções de design vieram por meio da capacitação oferecida pelo Sebrae/RJ, parceiro da ONG. A partir daí, não demorou muito para que as oito mulheres criassem um grupo independente. "Somos muito gratas pela oportunidade que recebemos. Já participamos de três edições do Fashion Business e de várias outras feiras, graças ao apoio do Sebrae, que bancou o espaço de exposição", reconhece Chenaud.

O grupo, que recebe encomendas de todo o Brasil, ainda procura canais eficientes para garantir uma renda constante. A idéia é encontrar um representante de vendas para comercializar as peças em lojas e boutiques. A artesã ressalta que o valor não é nada proibitivo. Como exemplo, ela diz que uma toalha de mesa de algodão de 2 x 2,20 m, toda trabalhada com diferentes técnicas, fica em torno de R$ 80.

"O artesanato começou a ser valorizado há pouco tempo e reconhecemos que não vamos ganhar dinheiro rápido. Mas temos fé que ainda vamos conseguir viver do nosso trabalho. O melhor já aconteceu, nossa auto-estima já está nas alturas!". | Estação do Nó – telefones (21) 3759 6504 / 2769-1474 | Sebrae/RJ -telefones (21) 2212-7971.

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