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11/02/2011 - 08:26

Verão requer cuidado extra para evitar câncer de pele


A recomendação é evitar a exposição excessiva ao sol. Até mesmo a armação dos óculos escuros pode ser prejudicial.

O verão favorece mais as atividades e passeios ao ar livre, principalmente para quem está de férias. Mas, é nesta época que as pessoas estão mais expostas aos raios nocivos do sol, que em doses cumulativas podem provocar o aparecimento de câncer na pele.

É comum o aparecimento de manchas e pintas pela simples exposição ao sol, mas, a maior dúvida é em relação a identificação de alterações na pele que exijam um exame mais detalhado. O oncologista Marcos Montenegro, especialista em pele do Hospital Erasto Gaertner, explica que as marcas características de câncer mais frequentes aparecem como uma lesão nodular elevada, endurecida, brilhante e em outras vezes ulcerada. São as lesões chamadas ‘carcinoma basocelular’. Na maioria das vezes as primeiras lesões aparecem na face, mais precisamente, no “triângulo” formado entre o lóbulo das orelhas e a linha de implantação do cabelo. Fora desse triângulo, podem surgir lesões ulceradas e infectadas, de tamanho maior e com evolução mais grave, denominadas ‘carcinoma espinocelular’.

No geral, manchas assimétricas, com bordas irregulares e cores variadas podem indicar câncer. “Também é importante ficar atento a alterações em lesões pigmentadas, que aumentam e mudam de cor rapidamente. Essas alterações são compatíveis com melanoma maligno”, explica o médico.

Normalmente o câncer de pele só aparece nas pessoas de idade mais avançada. Mas, a média está caindo, e atualmente ocorre por volta dos 50 anos. “O câncer resulta do acúmulo de lesões na pele, que podem iniciar desde a infância”, diz Montenegro.

Óculos de sol - As armações de óculos de sol que se apóiam na pele do nariz podem acumular calor em toda a parte metálica e, após muito tempo de exposição, provocar danos no local. “Se além disso houver uma irritação pela exposição à luz solar é possível que o quadro culmine em câncer de pele”, alerta o dr. Montenegro.

O ideal é evitar a incidência direta do sol mais forte, a partir das 10h da manhã (ou 11h no horário de verão). Após esse horário a luz solar é acrescida de raios ultra-violeta B (UV-B), além do raio infravermelho, que fornece o calor. Os raios UV-B lesa o DNA das células e, cumulativamente, levam a formação dos diversos tipos de câncer de pele.

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