Fino Coletivo se apresenta no Teatro Rival

A banda Supercolor faz o show de abertura.

A banda Fino Coletivo, formada por Adriano Siri (voz), Alvinho Cabral (violão, guitarra, percussão e voz), Alvinho Lancellotti (voz), Daniel Medeiros (baixo e voz), Donatinho (teclados) e Rodrigo Scofield (bateria), se apresenta no Teatro Rival, dia 19 de fevereiro. O show de abertura, que terá a participação de Xandão e Lobato (integrantes d’O Rappa), fica por conta da banda Supercolor.

No repertório estão músicas do último álbum “Copacabana (Oi Música/2010) como “Ai de Mim” e “A Coisa Mais Linda do Mundo” , mas também não faltam canções do disco homônimo de estréia (2007), como “Boa Hora” e “Tarja Preta”.

O Fino Coletivo foi eleito banda revelação de 2007 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), pelo jornal O Globo como melhores discos de 2007 e banda revelação de 2007 no 6º Prêmio Rival Petrobras de Música.

Banda - É uma história que começou de modo espontâneo. Um encontro inusitado entre alagoanos e cariocas, numa roda de compositores. O papo fluía e as canções surgiam. A idéia de se formar uma banda foi consequência natural da afinidade pessoal e musical dessa turma, que passou a se unir para mostrar o trabalho individual de cada compositor.

E assim, em meados de 2005, surgiu o Fino Coletivo - com o fino, com o melhor que cada integrante tem a oferecer. Desse projeto, que teve origem no Rio de Janeiro, foi concebido o primeiro CD, homônimo, lançado em abril de 2007.

O ótimo resultado do trabalho se revela por meio da intensidade crescente do público, bem como dos fartos elogios da crítica especializada, que aponta quase unanimemente o Fino como uma das melhores novidades do ano de 2007. Acrescenta-se a esse saldo positivo os diversos convites que a banda recebeu. Entre eles, para o DVD de Marcos Valle. Ou ainda a participação, junto à cantora Simone, do programa Som Brasil, da TV Globo, em homenagem ao compositor Gonzaguinha.

No fim de 2007 o grupo voltou ao SESC Pompéia, na capital paulista, por ter sido eleito um dos melhores shows do ano do Projeto Prata da Casa. Em 2010 o Fino lançou o CD “Copacabana” pelo selo Oi Música.

“ Copacabana” é um disco pra tocar na festinha, na festona, no rádio, no mp3 player e deixar o clima temperado. Uma das certezas que se tem ao ouvir este novo disco é que a sonoridade da banda está consolidada como algo original e autoral. Quem conheceu o primeiro trabalho deles (Fino Coletivo/2007), reconhecerá facilmente o grupo em “Copacabana”. Quem for apresentado agora, não terá dificuldade de sacar qual é a dos caras. A presença dos vocais inspirados no samba, o wah wah na cores do violão turbinado, as vozes registradas tantas vezes em coros (sobretudo nos refrões), as letras bem cuidadas fazendo referências às estruturas do samba-canção e do sambalanço, o groove e soul dos baixos e percussões, sempre convidando pra dançar, se somam de uma forma definitivamente particular.

É difícil negar que esse é um disco um pouco mais ‘carioca’ do que o primeiro e que um dos grandes méritos da banda está em achar uma sonoridade original para essa tal carioquice. Sim, porque a expressão “sonoridade carioca” ao longo dos anos virou campo propício a uma série de clichês estimulados pelos sucessos, sobretudo, do samba e da bossa nova, normalmente associados ao som da moda. Agora não. O Fino Coletivo consegue desenvolver isso sem que essa “carioquice” seja restritiva, nem soe como uma bandeira – afinal, dos três compositores atuais, dois são alagoanos.

.[Rival + Tarde | Show Fino Coletivo,dia 19 de fevereiro (sábado), às23h30 | Abertura: Supercolor (participação especial: Xandão e Lobato, d’O Rappa), no Teatro Rival Petrobras, Rua Alvaro Alvim, 33/37 – Cinelândia, Rio de Janeiro].Preço: R$50 (inteira) | R$30 (preço promocional para os 150 primeiro pagantes) | R$25 (meia entrada) | R$20 (lista – enviar nomes para [email protected]) | Censura: 18 anos.