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11/02/2011 - 09:38

Alta da inadimplência em janeiro era esperada pelo varejo, diz CNDL

A alta da inadimplência em janeiro, de 5,03% ante o mês dezembro, veio em linha com o que a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) esperava para este início de ano, segundo afirmou o vice-presidente da entidade, Vitor Augusto Koch.

Está tudo dentro do que era esperado, até porque dezembro é para o lojista o período de safra mais forte”, avaliou Koch. Em janeiro, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), a inadimplência do consumidor avançou, após cair 4,49% em dezembro de 2010.

Na comparação com janeiro de 2010, os dados do SPC Brasil mostraram queda da inadimplência de 10,09%, em função da base ainda baixa de comparação do início do ano passado em decorrência da crise econômica mundial e o bom cenário do emprego e renda que passaram a ser a tônica de 2010 e, assim, contribuir para o pagamento das dívidas.

Para 2011, a tendência é que a acomodação da atividade econômica sustente os bons resultados do comércio. “Fomos surpreendidos positivamente, ontem, por um anúncio de contigenciamento de despesas na ordem de R$ 50 bilhões, o que foi uma medida muito acertada da presidenta (Dilma Rousseff)”, disse Augusto Koch. “No nosso entendimento, o corte de custeio é uma ação muito mais eficiente do que a alta de juros”, comparou.

O vice-presidente da CNDL também avaliou que o efeito das medidas macroprudenciais tomadas pelo Banco Central em dezembro, que visam encarecer o crédito e retirar de circulação cerca de R$ 61 bilhões em depósitos compulsórios, não deve surtir impacto direto nas vendas do varejo, apesar de restringir a disponibilidade imediata de dinheiro.

O micro e pequeno lojista, que hoje representa cerca de 95% do varejo brasileiro, baseia seu negócio na diferença entre a compra e venda de seus produtos, e não na intermediação financeira. Isso quer dizer que, para ele, o impacto dessas medidas só vai ser sentido quando pensar em ampliar seu a loja, e tiver que recorrer ao crédito mais caro nos bancos”, explicou.

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