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12/02/2011 - 09:09

Lido: workshop e Trade-show CVC 2011


O evento acontece de 23 e 24 de fevereiro de 2011 (quarta e quinta-feira), em São Paulo. O Lido estará presente no salão, acompanhado por duas maravilhosas dançarinas, as Bluebell Girls. | www.lido.fr

O Cabaré - Há muito tempo, também chamávamos cabaré a um prato com compartimentos reservados às saladas. A sua disposição permitia justapor as cores e os sabores.

Uma maravilhosa descoberta que descreve bastante bem este estabelecimento fora do comum que é o Lido. Ainda que esse seja também um perfeito resumo do que foi o cabaré ao longo dos tempos. No século XV, os poetas e os artistas encontrava-se aí para tomarem bebidas e para debaterem ideias. Mas só no século XIX ele se torna popular. No cabaré, come-se, bebe-se e canta-se, tanto mais que a canção é frequentemente o único meio para o povo comentar a atualidade, a escrita, os jornais, ou os livros, estando reservado àqueles, burgueses e aristocratas, que detêm alguma instrução.

Um comerciante de vinhos, Rodolphe Salis, cria, em 1881, o primeiro cabaré tal como o concebemos. O seu “Chat noir”, situado na capital, em Montmartre, conhece de imediato um imenso sucesso. Tal como o Lido de hoje, recebe desconhecidos e celebridades, como Maupassant ou Debussy. Ao ponto de o modelo, uma mistura de prazer e de expressão cultural, se expandir a toda a Europa.

É num estabelecimento deste tipo, “Le Voltaire”, ponto de encontro de artistas, que se forma, na Suíça, em plena Primeira Guerra Mundial, o movimento dadaísta. A América terá de esperar até 1918, sobretudo devido à Lei Seca, para conhecer estabelecimentos do mesmo gênero. Por uma vez, a Europa está à frente da América. Um privilégio que ainda hoje mantém, graças ao Lido.

Por fim, a operação Paris Praia começou no Lido em…1928. Devemo-lo a Edouard Chaux, cujo nome a história não guardou. No entanto, este homem teve a ideia de construir uma piscina subterrânea num imóvel muito chique dos Campos Elísios e de a baptizar como Lido, em memória da praia de Veneza. O local passou a estar rapidamente na moda. Então, entre os mármores e sob os dourados, quando dava a meia-noite, os smokings, as casacas e os vestidos compridos encontravam-se e observavam algumas náiades que se banhavam em águas da cor do mar. Canais, onde flutuavam gôndolas, serpenteavam pelo meio das mesas. Podia-se ouvir jazz, tomar uma bebida, não se podia jantar, as pessoas isolavam-se em cabinas estilo boudoirs. Paris acorre. Mas Paris cansa-se. Abandona-o. E essa greve leva-o à falência, em 1933.

Três anos mais tarde, Léon Volterra, proprietário de vários teatros e de uma famosa escuderia, interessa-se. Despreza a piscina, enche-a e transforma tudo numa imensa sala de espetáculos que se torna rapidamente famosa pelas suas múltiplas colunas que sustêm todo o edifício. De novo, Paris acorre em massa. A França e o mundo seguem o movimento. É um triunfo. Mas a guerra chega…

Quando esta finalmente termina, o Lido reencontra a sua vida habitual, isto é a sua vida brilhante, sob o impulso dos irmãos Clerico, que o compraram a Léon Volterra, em 1946. Mais uma vez, o Lido é transformado: é decorado de modo luxuoso e repleto de ideias novas. Cada revista é um sucesso maior do que a anterior, tanto mais que as atrações são de grande qualidade. Eles criam sobretudo a fórmula do jantar-espectáculo, que será copiada no mundo inteiro. Em 1947, o cabaré chega mesmo a receber “Laurel e Hardy” (O Bucha e Estica), a única vez em que os cômicos americanos visitaram a França. Aos poucos, a fama do Lido tornou-se mundial. Ao ponto de, em 1958, uma réplica da sua revista ser montada em Las Vegas. Estava previsto que o contrato tivesse a duração de seis meses. E prolongou-se por... trinta e dois anos.

Foi em 1977 que o novo Lido surgiu. Mudou-se do número 78 dos Campos Elísios para o 116 bis. Era maior, mais bonito, mais luxuoso, mas o espírito permaneceu o mesmo. Assim como as surpresas que sempre marcaram a história deste estabelecimento. Deste modo, hoje o seu palco fica precisamente por trás do ecrã do cinema Normandie. E se alguém pudesse atravessar uma parede, com um único movimento, veria as belezas das Bluebells e seguiria as aventuras do rato Mickey.

Os visionários - Deslumbrado pela beleza e os olhos azuis do bebé, o médico inclina-se sobre ele:“Bluebell” (Jacinto selvagem), murmurou. O apelido pertencia a Margareth Kelly, uma irlandesa, uma criança abandonada. Mais tarde, quando se torna bailarina, recorda-se desse apelido e decide fazer dele o seu nome artístico. E assim nasceu a “Miss Bluebell”. A sua companhia, na qual todas as bailarinas têm de ter, pelo menos, 1,75 m de altura, depressa se tornou conhecida. Mas ela só conquistou a celebridade quando integrou, em 1948, o Lido.

A equipa que vai encontrar é sagrada. Os dirigentes são os irmãos Clerico, Joseph e Louis. Tornaram-se os mestre do Lido, um pouco por acaso. Um dia de 1946, sendo empreiteiros de construção, adquirem, com dois amigos, um imóvel no número 78 dos Campos Elísios. Os outros interessam-se mais por lojas e escritórios. Ele ficam com o Lido. E aí começa uma aventura extraordinária.

Depressa, os Clerico, imediatamente apaixonados pela sua nova profissão, entram em contato com Pierre-Louis Guérin. É um homem do espetáculo, empresário e proprietário de um clube noturno no mesmo bairro. É ambicioso, não se assusta com as despesas e adora pôr em prática as propostas que lhe apresentam. Um ano mais tarde, René Fraday junta-se a eles.

Tem cem ideias por minuto. Percorre o mundo para descobrir atrações excepcionais. Com o decorrer dos anos, inventa o ringue de gelo, a piscina e os efeitos aquáticos, os helicópteros que voam na sala, uma imensidão de iniciativas nunca vistas. Quando lhe juram ser impossível concretizar os seus projetos, ele obstina-se, argumenta, convence. Os outros cedem perante ele. É sempre um triunfo. No fundo este “Clube dos Cinco” foi, durante cerca de trinta anos, o dos “mosqueteiros do sonho”, dominando o espetáculo parisiense e deslumbrando o mundo.

O Pessoal - Era um fim-de-semana de Ascensão. De repente, as águas de Paris soltaram-se. No bairro dos Campos Elísios, um cano acabava de rebentar. O subsolo do Lido foi inundado. Cerca de dois metros de água submergiram as instalações eléctricas. Não era possível apresentar o espetáculo, apesar de perto de mil pessoas terem reservado lugares. A representação foi cancelada e os bombeiros só conseguiram evacuar a água no dia seguinte, por volta do meio dia. Então, os técnicos do cabaré foram vistos a correr para as lojas de quinquilharias e a comprar dezenas de secadores de cabelo. Passaram a tarde inteira a secar cabos, fios e armários elétricos. À noite, o Lido apresentou o seu espetáculo.

Já ninguém se recorda do ao em que este extraordinário acontecimento teve lugar. Porque nunca mais, a partir desse dia, o cabaré parou. Em Maio de 1968, hesitaram durante algumas horas, mas, à hora marcada, as portas estavam abertas. Para os quatrocentos empregados, qualquer interrupção inopinada seria um drama. Quer trabalhem aí todos os dias, quer participem apenas ocasionalmente, por ocasião de uma nova revista, as poucas dezenas de ofícios (os artistas, os maquinistas, os eletricistas, os decoradores, os responsáveis pelo guarda-roupa, os plumaceiros, os engenheiros de som...) têm a sensação de pertencer a uma família solidária e a certeza de apresentar um espetáculo único no mundo. Tal é apenas o feito das raparigas e dos rapazes, uma companhia de 42 Bluebells e de 16 bailarinos dirigidos Pierre Rambert. Cada um, no seu nível, participa e pretende assegurar a fama do estabelecimento e pretende ser inventivo.

Assim, um dia de 1955, um fotógrafo do Lido, Jacques Sabrou, teve a ideia de imprimir numa caixa de fósforos a fotografia de cada cliente que o desejasse. O processo é exclusivo e o sucesso enorme. Desde então, o seu filho Richard continua a propor a descoberta do pai. Vende perto de 100000 por ano.

A Sala - Joseph Clerico ficou irritado. Ele que, tal como o irmão, passava os seus dias e noites no cabaré, ele que, cada noite, assistia ao espetáculo, sentado na mesa, situada à saída das cozinhas, sim, ele estava desesperado: alguns espectadores viam mal, uma vez que se encontravam ao nível do palco. Era indigno do seu caro Lido. Subitamente, teve uma ideia: visto ser impossível sobrelevar o palco, bastava baixar o nível a que o público estava sentado! Houve reclamações, mas nem se punha a hipótese de contrariar uma sugestão do chefe. Foi assim que o espetáculo do Lido, daí em diante instalado no nº 116 bis dos Campos Elísios, passou a ser perfeitamente visível para todos. Dessa vez, o cabaré era verdadeiramente a mais bela sala de espetáculos do mundo. Ainda hoje, alguns estabelecimentos de Las Vegas só podem rivalizar com essa sala no número de espectadores.

Desde a sua construção, nunca mais mudou, todos os anos são introduzidos alguns melhoramentos, mas sem modificar o essencial. Só as cores foram modificadas: originalmente azul-turquesa e castanho, há vários anos que são vermelho e cinzento. No entanto, por ocasião da nova revista, o corredor foi transformado, decorado por Olivier Gagnere, o criador do Café Marly, em Paris. O logótipo do Lido também sofreu uma atualização: mais elegante, mais moderno, passando do azul e dourado para preto e amarelo, é obra de um jovem desenhador gráfico, Timothée Miltat. De igual modo, o site da Internet foi completamente remodelado pela equipa da Reflexgroup.

A questão é que o Lido permanece fiel à sua linha de conduta: inovar sem transtornar, surpreender sem escandalizar, inventar e respeitar a tradição. Decidiu colocar, de uma vez por todas, a sua imaginação ao serviço do espetáculo em vez de às mudanças de aparência. Resumindo, privilegiará sempre a opinião do público à ditadura da moda.

As inovações - Desde sempre, o Lido soube inventar e colocar as novas tecnologias ao serviço das suas ambições artísticas. Uma parte da sala que desce – 80 centímetros - para que o palco seja visível para todos os espectadores, uma piscina – que contém 80 toneladas de água -, um ringue de patinagem, jogos aquáticos – que utilizam até 60000 litros em cada espetáculo – são outras inovações criadas no Lido e imitadas por apenas algumas salas de espetáculos do mundo inteiro.

Por ocasião da nova revista, foram introduzidos melhoramentos, devendo o prazer dos espectadores ser o mais completo possível. Desta forma, a iluminação – mais de 17000 lâmpadas! - foi revista, de modo a obter-se mais luminosidade com menos projetores. Deste modo ainda, o som passou a ser totalmente digital, o que lhe confere uma qualidade particular e permite efeitos sonoros inéditos.

Porque, no Lido, fiel à tradição do cabaré, a música é essencial. Tudo se baseia nela. Ao ponto de, quando ela se detém, a luz se apagar. Mas se a automatização reina – bastam duas pessoas para controlar tecnicamente todo o espetáculo, no que concerne a luz e o som -, a música recusa-se a ser sintética: para a nova revista, foi composta especialmente por Jean-Claude Petit, gravada por uma orquestra sinfônica, e é reproduzida ao vivo pela orquestra do Lido. Esta escolha confere uma amplidão ainda maior ao espetáculo.

Quanto à formação do Lido, sempre conduzida por Gilbert Viatge, mas à qual – outra novidade – se juntou uma cantora, ela está, evidentemente, sempre presente durante o jantar.

Porque, há muito tempo que o Lido, com a preocupação de manter sempre o seu avanço técnico, compreendeu uma evidência: atualmente, o sonho sem a tecnologia não é, de forma alguma, o sonho.

Os bastidores - Chamamos-lhe “o porta-aviões”. Ninguém sabe quem criou a expressão, nem porquê, mas todos a utilizam. O termo designa o processo que permite ao palco, à piscina, ao ringue de patinagem e aos diferentes cenários subir e descer e depois guardarem-se automaticamente em gavetas gigantes, da mesma forma que se ordenam os aparelhos num porta-aviões. Esse é um dos segredos dos bastidores do Lido, que guarda muitos outros. Porque o cabaré, tal como o teatro, tem sobretudo um problema de espaço, apesar da sua imensidão: 7500 metros quadrados, uma altura de seis andares, do palco até ao tecto.

Sendo assim, multiplicamos os truques para que o espetáculo se desenrole sem sobressaltos e para que as inúmeras mudanças de cenários – uma a cada quatro minutos – e de fatos não contenham o mínimo erro. Todas as noites, cada um ocupa o seu lugar.

Incluindo os 30 técnicos, e a vigia que, num posto minúsculo, inclinado sobre a sala, supervisiona tudo, pronta a intervir ao mínimo acidente. Se houver uma falha ao nível da tecnologia, faz com que a música seja imediatamente enviada. Uma prática que, no jargão do Lido, se designa por “um Versalhes”, um termo cuja origem ninguém conhece.

Visitar estes bastidores é como descobrir uma aldeia. Aí encontramos, entre outras coisas, um salão de cabeleireiro, uma enfermaria e até mesmo uma sala de ginástica. O único lugar que não existe numa aldeia: os camarins das raparigas. Cada uma amontoa aí o que desejar. Por vezes, no meio dessa confusão, na qual se misturam produtos de beleza, bisnagas de maquilhagem, garrafas de água e fotografias de namorados, exibe-se um grande urso de peluche. As Bluebell Girls mantiveram uma alma de criança…

O Público - Se os políticos tivessem algum bom senso, saberiam que o Lido constitui um excelente barômetro para medir a evolução do mundo. Nada melhor do que a estrutura do público para traduzir as mudanças. Assim, dos cerca de 500000 espectadores anuais, se aproximadamente 55% são franceses e 20% europeus, 10% vêm da América, sobretudo do sul desse continente, e uma percentagem idêntica da Ásia. O restante (5%) provém do resto do planeta. O prazer do público tem, evidentemente, um preço. E é elevado: cada revista custa cerca de nove milhões de euros, só sendo amortizada ao fim de quatro anos.

A fama do Lido é tal que, para responder à procura, o cabaré tem de organizar noites especiais. Desde a sua criação, sem contar com as prestigiadas estreias, acolheu assim desfiles de moda, galas de beneficência e espetáculos dos cantores mais célebres como Frank Sinatra ou Elton John. E quando, em 1998, os franceses foram campeões do mundo de futebol, reclamaram o Lido para festejar a vitória.

Mas a mais simpática destas manifestações particulares é a que, no mês do Natal, está reservada às crianças. Também nesse caso, como o Lido é uma família, a ideia partiu do pessoal. De tanto falarem no seu trabalho à família, decidiram organizar um pequeno espetáculo para as suas crianças. Com uma única regra: que fossem utilizados os fatos e os cenários verdadeiros. A representação teve tamanho sucesso que foi decidido abri-la a todos. Desde 1936, 30000 crianças foram, todos os anos, as convidadas do Lido. É o único momento em que os olhos dos pais se assemelham aos das crianças: uns e outros assistem deslumbrados.

Os Fatos - É necessário passar por alguns passadiços, subir algumas escadas bastante íngremes, perder-se em labirintos até lá chegar. Aí, numa pequena divisão, descobre-se a gruta das maravilhas: lantejoulas, plumas, strass, rendas, cetins, botinas, couros, joias, centenas de pérolas e de botões. Doze costureiras, dirigidas por Joceline André, guardam esses tesouros. São as palmilhadeiras do Lido. A sua missão é manter os fatos em perfeito estado. A sua tarefa é delicada e essencial, uma vez que, à razão de dois espetáculos por dia e de vários anos para uma revista, os riscos de acidentes são em grande número. Tanto mais que cada bailarino e bailarina muda de fato entre vinte e trinta vezes por espetáculo. E que algumas destas trocas têm de ser feitas em menos de um minuto: as vinte e quatro encarregadas de vestir os artistas não têm tempo nem para respirar.

Assim, diariamente, Joceline e as suas colegas pespontam e cosem. Têm um imperativo: os fatos têm de estar tão elegantes e cintilantes no último dia como no primeiro. Porque eles contribuem, como tudo o resto, para o sonho de uma noite no Lido. Ainda que o sonho já se encontre nos bastidores. Os fatos são tantos – mais de seiscentos! - que os encontramos por todo o teatro. Assim que se encontre um espaço livre, é aí colocado um vestido, um roupão, uma combinação. Mais longe, centenas de sapatos e dezenas de perucas montam igualmente guarda. Estes colares, alinhados como se estivessem numa parada, suscitam a imaginação e despertam a memória. De repente, reaparece, intacta, a lembrança das emoções e a felicidade do espetáculo.

Os Animais - Nessa noite, o elefante saiu, como habitualmente, do Lido pela rua Lord Byron. Entediado, lançou uma olhadela. O camião que o levava normalmente não estava lá. Teve de ser substituído por outro, por estar avariado. O elefante é um animal caseiro: tem as suas manias e este, bastante logicamente, recusou-se a entrar no veículo desconhecido. Para manifestar o seu despeito, sentou-se mesmo em cima de um automóvel. Da sua janela, um homem assistiu à cena. Chamou logo a polícia.

Na esquadra, não se precipitaram, responderam-lhe educadamente: “Um elefante sentado em cima de um automóvel, em plena cidade de Paris? Mas sim, com certeza…”

O Lido sempre utilizou animais. Fazem parte de toda a revista. Um monta-cargas está reservado para eles e chega quase diretamente ao palco. Todos os animais da criação, ou quase todos, se apresentaram em palco ao lado das Bluebells: aves, chimpanzés, lamas, dromedários, panteras negras, otárias e ursos participaram nos espetáculos. Alguns tornaram-se famosos. Tais como os cavalos que correm em cima de uma máquina de corrida para ilustrar um torneio da Idade Média. Ou como os cães do americano Johnny Martin, que, mandriões, se recusam a executar os números que o treinador deveria apresentar. Tudo é posto em prática para aumentar o conforto destes hóspedes particulares. Foi construído um subterrâneo, quando uma revista apresentou dezoito cavalos na companhia das Bluebells. E uma piscina especial teve de ser edificada para as focas, para que elas pudessem esperar antes de entrarem em cena. Todos estes animais têm muitas vezes reações… humanas. Algumas noites, as pombas esquecem-se do seu número e pousam nas belas costas de uma beldade. Já se viu poleiros mais desagradáveis.

A Cozinha - Este pequeno ruído é conhecido no mundo inteiro. É seco, alegre, e repercute-se como um petardo. Uma rolha de champanhe que salta é uma festa que se anuncia.

No Lido, esse ruído ouve-se cem vezes por noite. Ou seja, 292000 garrafas por ano, o que o torna o estabelecimento número um, a nível mundial, no que respeita o consumo de champanhe! Servidas pela centena de homens vestidos de preto – os chefes de mesa, os chefes de sala, e os empregados, cujos uniformes foram criados por Franck Boclet para Francesco Smalto - ao serviço de cerca de novecentos comensais. Nas cozinhas, uma imensa caverna de onde saem rampas suavemente inclinadas para a sala, outros homens, vestidos de branco, mas de barrete branco, dirigem as operações. É a brigada dos trinta e cinco cozinheiros e pasteleiros que trabalham sob as ordens do chefe Philippe Lacroix. Philippe Lacroix supervisiona o sabor e a qualidade dos produtos, cuja origem verifica escrupulosamente. Na sua opinião, o frango deve ser de Bresse e o salmão deve conservar as frescura das suas águas de origem. Vela igualmente para que as ementas variem em função das estações. E tem como ponto de honra que o menu especial do dia 31 de Dezembro nunca seja, de um ano para o outro, nem igual, nem completamente diferente.

De qualquer forma, a comida servida no Lido adquiriu uma reputação tal que os chefes de cozinha dos chefes de Estado desejaram organizar aí, em Agosto de 2003, o seu encontro anual. Nessa noite, foram vistos a jantar nos Campos Elísios, se não Chirac, Bush, Blair e Putin, pelo menos os seus mestres cozinheiros.

O Lido está aberto todos os dias do ano sem interrupções | Jantar: a partir das 19h30 1º espetáculo: 21h30 (aconselhamos a chegada 30 minutos antes do espetáculo) Duração do espetáculo: 1h30 | 2º espetáculo: 23 h30 (aconselhamos a chegada 30 minutos antes do espetáculo) | Duração do espetáculo: 1h30. | Reservas: por telefone: 33 1 40 76 56 10 (todos os dias das 9h à 1h da manhã) | por fax: 33 1 45 61 19 41 | todos os dias, das 10 horas à 1 hora da manhã | na Internet: www.lido.fr.

Metropolitano Linha 1 - estação George V (em frente à entrada) | RER Linha A - estação Charles de Gaulle/Étoile | Parques de estacionamento Champs-Elysées ou Georges V | Táxis Estações de táxis próximas. Grumetes à entrada. | A Loja do Lido:Uma extensa e variada gama de produtos e de ideias para presentes com a marca do Lido é proposta na loja, que está aberta todos os dias, das 11 horas à 1 hora da manhã.

Tarifário 2011 (excepto 14 de Fevereiro e 31 de Dezembro de 2011) | Jantar-Revista | Uma noite excepcional das 19h30 às 23h: - 4 menus à escolha com meia garrafa de champanhe por pessoa | - um ambiente musical durante o jantar com a orquestra do Lido | - a revista Bonheur (Felicidade) às 21h30

Soirée Plaisir (Noite Prazer) 140 euros | Soirée Panache (Noite Panache) 160 euros | Soirée Bonheur (Noite Felicidade) 195 euros | Service Premier (Serviço de Primeira) 280 euros | Ementa para crianças (4 a 12 anos) 30 euros.

Champanhe – Revista: Uma viagem de 1h30 no universo mágico da revista "Bonheur" (Felicidade):- revista às 21h30 ou 23h30 com meia garrafa de champanhe por pessoa | Soirée Emotion (Noite Emoção)/21h30 100 euros | Soirée Quelle Nuit (Noite Que Noite)/23h30 90 euros | Tarifas para crianças (de 4 a 12 anos) | Soirée Emotion (Noite Emoção)/21h30 20 euros Soirée Quelle Nuit (Noite Que Noite)/23h30. Gratuita.

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