Agricultura e LLX vão incentivar produção de alimentos na área do Superporto do Açu

Parceria com empresa do grupo EBX vai implantar projeto de cultivo protegido.

A secretaria estadual de Agricultura e a LLX Açu Operações Portuárias, empresa do grupo EBX, assinaram no dia 11 de fevereiro (sexta-feira), termo de cooperação técnica visando o fortalecimento da agricultura familiar nas áreas de influência do complexo Industrial do Superporto do Açu, em São João da Barra, Norte Fluminense. De acordo com o documento, serão implantados projetos pilotos com a utilização de estufas, introduzindo tecnologia de cultivo protegido e capacitação para aumentar a produtividade e rentabilidade daqueles agricultores.

Na avaliação do secretário da pasta, Christino Áureo, a região terá um grande crescimento demográfico a partir dos investimentos que estão se instalando, acarretando uma forte demanda por alimentos.

- A população da área de influência do Superporto do Açu vai superar a das regiões metropolitanas de muitos estados brasileiros. Com a reorganização do processo produtivo e investimento em tecnologia, vamos aproveitar as oportunidades e suprir o consumo deste novo contingente populacional – informou.

A parceria para implantação do projeto conta ainda com a prefeitura de São João da Barra e a Fundenor (Fundação Norte Fluminense de Desenvolvimento Regional).

Segundo o gerente de Responsabilidade Social da LLX, Edmar Coelho Borralho, a empresa entrará com os recursos necessários para a implantação dos projetos pilotos. Caberá à secretaria de Agricultura a realização do projeto.

– Estamos em entendimentos com a secretaria há algum tempo, e o secretário Christino Áureo nos apresentou o projeto de cultivo protegido, que a pasta vem desenvolvendo. Vislumbramos que ele atenderia exatamente àquilo que procurávamos para o nosso programa de fortalecimento da agricultura familiar. Queremos também que o projeto possa abastecer a merenda escolar e alimentar a população dos municípios - frisou.

O secretário informou que o desafio de ampliar a utilização de tecnologias para expandir a produção de alimentos no entorno dos polos de desenvolvimento do estado, e agora também nas regiões atingidas pelas enchentes, é uma das metas da secretaria para 2011. Ele acrescentou que o segmento da agricultura precisa se ajustar a esta nova realidade, introduzindo tecnologia de cultivo protegido e capacitação para aumentar sua produtividade e rentabilidade.

– É o poder público se antecipando e criando condições para tornar a atividade competitiva diante dos novos empreendimentos – explicou.

A técnica de cultivo protegido consiste em produzir hortaliças e frutas em estufas, com elevação de mais de 100% na produtividade e no retorno financeiro. Aliado a isso, utiliza mais racionalmente defensivos e fertilizantes.

Além da assistência técnica, os produtores contarão com recursos do Estado, através do Programa de Fomento Tecnológico para financiamento dos projetos.| Ascom/Seape