Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

16/02/2011 - 08:01

Setor de Capitalização acumula receita de R$ 11,78 bi de janeiro a dezembro de 2010


Resultado representa expansão de 16,6% sobre o mesmo período no ano de 2009.

Rio de Janeiro – O segmento de capitalização encerrou 2010 com receita acumulada na casa dos dois dígitos, atingindo um montante de R$ 11,78 bilhões nos meses de janeiro a dezembro, um incremento de 16,6% em relação ao mesmo período em 2009. De acordo com a Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), estes números refletem o bom momento da economia e a entrada de novos consumidores.

Para José Ismar Tôrres, diretor executivo da FenaCap, “isto representa não somente uma resposta à recuperação do PIB, como também o resultado das ações inovadoras das empresas que compõem o segmento,” avalia o executivo ao atestar que “o título de capitalização é um instrumento de fácil acesso e se revela elemento atraente para novos poupadores”.

O título de capitalização, que funciona como a porta de entrada para acessar outras modalidades de produtos, em decorrência do processo de bancarização ocorrido nos últimos tempos, tem um custo médio de R$ 26, e isto facilita a pulverização do produto nas classes de menor renda.

Por exemplo, segundo Tôrres, a modalidade “incentivo” merece destaque pelo fato de se aproveitar outras oportunidades de negócios, cuja venda do produto está atrelada a um título de capitalização.

Em relação às provisões acumuladas de janeiro a dezembro de 2010, o montante alcançado foi de R$ 17,25 bilhões contra R$ 14,93 bilhões registrados no acumulado do ano anterior, e isto traduz em um crescimento de 15,51% no período.

Para 2011, a FenaCap prevê que a taxa de crescimento se mantenha na casa dos dois dígitos para o setor, algo em torno de 12%.

Faturamento – O estado de São Paulo se mantém na primeira colocação, com R$ 4,44 bilhões de faturamento e 37,74% de participação no segmento. O Rio Grande do Sul ocupa a segunda posição na classificação com R$ 1,16 bilhão e 9,88% de representatividade e o Rio de Janeiro a terceira colocação, com R$ 1,10 bilhão de faturamento e fatia de 9,36% do setor.

No entanto, em um comparativo de janeiro a dezembro de 2010 com igual período no ano anterior, o crescimento nas vendas com títulos de capitalização no estado do Rio Grande do Sul registrou o maior aumento no país, de 40,10%. Nessa análise, a Bahia ocupa a segunda colocação com 32,65% de crescimento, totalizando R$ 451,46 milhões em títulos comercializados no período.

Outros estados que também registraram um crescimento significativo – quando comparados com seu faturamento em 2009 – foram: Tocantins, que alcançou 32,07% (R$ 44,95 milhões contra R$ 34,03 milhões); Rondônia, com 26,84% (R$ 59,89 milhões contra R$ 47,22 milhões); e Piauí, que registrou 26,47% (R$ 58,9 milhões contra R$ 46,57 milhões).

Perfil institucional - A Federação Nacional de Capitalização (FenaCap) foi fundada em 07 de fevereiro de 2007 e é formada por 11 empresas: Caixa Capitalização, Itaú-Unibanco Capitalização, HSBC Capitalização, Aplub, Bradesco Capitalização, BrasilCap, Icatu Hartford de Capitalização, Liderança, Mapfre, Santander Capitalização e Sul América Capitalização.

O que é Capitalização? - É um produto que une acumulação de recurso e distribuição de prêmios via sorteio, atingindo demandas distintas do mercado. Não é um investimento, mas sim uma maneira de guardar dinheiro, de forma programada, com chances de premiação no período.

O primeiro título de capitalização surgiu em 1850, na França, mas chegou ao Brasil somente em 1929, trazido pela Sul América Capitalização. O cenário, na época, era de crise econômica, com o crack da Bolsa de 29. A capitalização sobreviveu às oscilações da economia e ampliação de mercado, adaptando-se às tendências dos anos e buscando atender às necessidades dos consumidores.

Na década de 90, o sistema inovou seu conceito original, visando aproveitar as novas oportunidades de negócio e beneficiando-se da estabilidade monetária. Em 2008, foi implantada a segmentação, passando a oferecer, então, quatro tipos de produtos, com características distintas, a saber: .Tradicional – é o produto mais vendido. Restitui o valor total dos pagamentos efetuados no fim do contrato. Produto direcionado para as classes B, C e D.

.Popular – produto voltado especificamente para as classes C e D, não há devolução integral dos valores, mas permite que o consumidor participe de sorteios premiados.

. Incentivo – é um produto vinculado a um evento promocional de incentivo ou de premiação, e o público consumidor é constituído por empresas. Não há devolução integral dos pagamentos.

.Compra Programada – possibilita a aquisição de um bem ou serviço. Nessa modalidade há o resgate integral do valor pago. Esse segmento está voltado para as classes B e C, que têm dificuldade de obtenção de crédito ou que não podem comprovar renda.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira