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19/07/2007 - 13:58

Presidente do BNDES prevê taxa de investimento próxima de 18% do PIB em 2007


A análise dos desembolsos e aprovações do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) nos últimos 12 meses mostra que, à exceção do setor de celulose e papel, todos os demais setores da indústria apresentaram um aumento na carteira de investimentos.

"O setor de celulose e papel, que tem capital intensivo, liderou nos últimos três anos um ciclo de investimentos que se acha maduro no momento – daí a redução natural de investimentos nessa área", disse o presidente da instituição, Luciano Coutinho, para quem "a formação bruta de capital fixo vai continuar em processo de expansão, com aumento superior a 10%". Ele explicou que "isto significa que o crescimento do país terá suporte em criação de capacidade produtiva nova, e portanto, em oferta nova que concilia crescimento e estabilidade de preços”.

Segundo Coutinho, a taxa agregada de investimento em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma de todas as riquezas do país, está hoje em torno de 17% e a previsão de atingir, em 2007, os 18%, "considerando que o PIB cresça 4,5% neste ano".

A expectativa do presidente do BNDES é de que “a sustentação desse ciclo de investimento novo vá gradativamente puxando a taxa de investimento agregada da economia para perto de 20% do PIB – e nós precisamos disso para sustentar o crescimento, não neste ano, mas numa perspectiva para 2008 e 2009”.

O ciclo de importação de bens de capital, informou, cresceu cerca de 30% no primeiro semestre e a valorização do real contribuiu para baratear o custo e ajudar no processo de reequipamento da indústria. Atualmente, segundo Coutinho, o país vive um momento de transição, deixando investimentos de aumento de equipamentos para investimentos em plantas novas, isto é, em novas unidades. Ele destacou os setores petroquímico, de mineração, metalurgia, siderurgia e automobilístico, onde "esse movimento já começou a ser sentido", além do agronegócio, com destaque para usinas de álcool e açúcar.

Entre as micro, pequenas e médias empresas, os dados divulgados pelo presidente do BNDES apontam aumento de 38% no valor dos financiamentos em relação ao primeiro semestre de 2006, totalizando R$ 7,1 bilhões. O número de operações aumentou cerca de 86% no período, “revelando um aumento da base de financiamento".

De acordo com o diretor de Planejamento do BNDES, João Carlos Ferraz, nos 12 meses até junho os desembolsos para as micro, pequenas e médias empresas cresceram 22% em valor e 60% em número de operações.| Por: Alana Gandra - ABr

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