Anvisa aprova a propaganda e publicidade da Criogênesis, banco de sangue de cordão umbilical

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária emitiu parecer favorável a Criogênesis, no quesito ética em sua propaganda, tema que vem causando polêmicas no setor de Bancos de Sangue de Cordão Umbilical. De acordo com o documento da ANVISA, “o folder intitulado Saiba mais sobre a coleta de células-tronco foi analisado e não foi constatada infração à legislação sanitária”.

O envio do material publicitário para a Anvisa foi fruto de uma iniciativa própria dos diretores da Criogênesis, que sempre tiveram um compromisso com a ética e com a verdade no conteudo de toda sua propaganda, incluindo folders e site.

Como a própria carta da Anvisa admite, o material publicitário da Criogênesis apresenta esclarecimentos sobre as possibilidades do uso clínico do sangue do cordão umbilical e sobre o uso autólogo. “Observamos adequação do material publicitário enviado, uma vez que não foi constatada indicação alogênica ou realização de atividades alheias a bancos de sangue de cordão umbilical e placentário para uso autólogo”, atesta a carta, datada de 31/01/11.

Criogênesis - A Criogênesis é um dos primeiros bancos brasileiros de células-tronco de sangue de cordão umbilical, fundado em 2003. Além de coletar, processar e armazenar o sangue do cordão umbilical do recém-nascido a empresa também produz terapias para uso em cirurgias de reparação óssea e oftalmológica e agora passa a ser pioneira na pesquisa e no congelamento das células-tronco da polpa do dente de leite.

A empresa conta com uma equipe de médicos ligados à Universidade de São Paulo e está envolvida em conceituadas pesquisas na área de células-tronco, com reconhecimentos que constam de publicações internacionais - como no site do Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos, entidade científica, ligada ao governo norte-americano.

.[http://www.clinicaltrials.gov/ct2/show/NCT01029574?term=Platelet+Rich+Plasma+on+Rotator+Cuff+Repair&rank=1 – * trabalho coordenado pela USP com a colaboração da Criogênesis].

“As células-tronco têm um potencial futuro muito grande. Baseado nos promissores protocolos clínicos na área de diabetes e paralisia cerebral, especula-se que haverá um crescimento importante na área de medicina regenerativa. Nesta área, diferente do que ocorre na leucemia, a preferência é utilizar a célula-tronco da própria pessoa. Por isso, o aumento do interesse pela criopreservação do sangue de cordão e o crescente uso clínico dos produtos armazenados, principalmente nos EUA. Quanto a doenças hematológicas, o sangue de cordão pode ser uma alternativa estratégica quando não há doador compatível familiar, ressaltando a baixa possibilidade na atual sociedade de poucos filhos”, afirma o hemoterapeuta e hematologista Dr. Nelson Tatsui, diretor técnico da Criogênesis, médico do Hospital das Clínicas e do setor de transfusão e coleta de células-tronco da Faculdade de Medicina da USP. |www.criogenesis.com.br