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19/02/2011 - 09:22

Sites de compra coletiva conquistam clientes e mercado

Com grandes descontos, os sites de compras coletivas ganham espaço na web e também no gosto dos consumidores.

Há um dito popular que afirma: “a união faz a força”, e neste caso, além de fazer, dá lucro. Os sites de compras coletivas, baseados nesse ditado, propõem um novo jeito de comprar. Um produto é disponibilizado para um grande número de pessoas que, conseqüentemente, adquirem por um preço menor do que o cobrado normalmente. Os descontos variam de 30% a 90%. Este novo nicho de negócio cresce de forma acelerada e quem ganha é o empresário, que anuncia e conquista novos clientes.

É o que conta um dos sócios de um site desta modalidade, Fábio Varanda. O site Tô no Lucro é um dos mais conhecidos no estado e foi destaque na Feira do Empreendedor 2010. “Na verdade, o site não tem lucro com este tipo de serviço, é apenas cobrada uma porcentagem em cima do faturamento das vendas para os custos, como a movimentação do pagamento e a mão-de-obra”, ressalta.

Segundo Fábio, o anunciante acaba ganhando mercado com o anúncio. “O principal ganho para o anunciante é a fidelização do cliente, que adquire um produto por conta do desconto, mas acaba gostando da qualidade e volta a procurar a empresa. Além, é claro, da publicidade do negócio”, afirma o dono do site.

Para garantir um bom produto, o site realiza um contrato que tem como requisitos qualidade no serviço ou produto, maior desconto e credibilidade na sociedade. Diversos setores já procuraram para anunciar, desde manutenção de carros até restaurantes de comida sofisticada. Nesse site, os produtos mais buscados são os do setor alimentício e o mais vendido até agora, foi o serviço de lava-jato, que em 3 dias vendeu 326 lavagens.

A ideia não é nova. Nos Estados Unidos, os sites Groupon, LivingSocial e Twongo fazem isso há anos. O primeiro site genuinamente brasileiro deste gênero foi o Peixe Urbano, que atua desde março de 2010 em diversas cidades do país.

Uma pesquisa da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico – Camara e-net revelou que em 2010 o faturamento do e-commerce brasileiro somou R$ 15 bilhões, ante um total de R$ 850 milhões em 2002. Já em relação ao mercado de compras coletivas, o aumento é bem maior. Para 2011, a expectativa é que o e-commerce em geral cresça 25%, enquanto o mercado de compras coletivas aumente de 50% a 60%.

Mas o especialista na área, André Sousa, alerta para alguns cuidados que devem ser tomados pelo comprador. Sousa explica o que deve se observar em um site. “Primeiro o usuário deve escolher um site com referências positivas, além disso, ele deve também verificar se existe um certificado de segurança, que pode ser observado no link, com a presença de um cadeado próximo ao endereço visitado”, esclarece o gestor de sistema de informações.

Para o superintendente do Sebrae, Paulo Massuia, esse é um nicho novo de mercado que tem se mostrado como um forte aliado para alavancar as vendas, potencializando a comercialização. “Através das vendas eletrônicas todos ganham. O dono do site entra com a ferramenta e a publicidade, o empresário entra com o produto e o atendimento e, o cliente passa adquirir, em muitos casos, produtos que antes não tinha acesso, já que nesta modalidade as compras são coletivas e os preços são bem diferenciados”, esclarece Massuia, acrescentando que os empresários e clientes sempre devem estar atentos ao contrato com a empresa, nos caso dos empresários e, à segurança do site, no caso dos clientes.

Como funciona um site de compras coletivas - O poder da compra coletiva é uma abordagem do gênero cooperativista para beneficiar o consumidor, oferecendo produtos a um preço mais baixo. O interessado em anunciar deve procurar os sites na web e fazer o cadastro, que pode ser feito por e-mail ou por atendimento à domicílio.

Depois é assinado um contrato com a forma de pagamento, quantidade e qualidade do serviço ou produtos. O pagamento da porcentagem deve ser negociado de acordo com cada site. Alguns oferecem o serviço gratuitamente. Após estes procedimentos, a oferta entra on-line por um breve período, com seu regulamento de utilização. Os clientes escolhem a forma de pagamento e imprimem o cupom, que garante a entrega do produto. A partir daí, a empresa recebe o cupom e entrega o bem adquirido.|Camila Takahashi/Sebrae/TO

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