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23/02/2011 - 10:19

55% das empresas devem revisar sua política de expatriação nos próximos seis meses, revela estudo da Ernst & Young

Pesquisa realizada com 250 multinacionais aponta que o departamento de RH deve participar mais ativamente da política de mobilidade global das companhias.

São Paulo– Estudo realizado pela Ernst & Young com 250 multinacionais de quatro continentes indica que 55% delas devem revisar sua política de expatriação nos próximos seis meses. Rever a política de mobilidade global de executivos faz parte da estratégia das empresas de buscar mais eficiência. “As companhias revisam suas política de expatriação constantemente. Nos últimos doze meses, 58% delas já haviam feito isso. As lições aprendidas podem ser utilizadas para o planejamento futuro”, ensina Tatiana da Ponte, sócia-líder da área de Human Capital da Ernst & Young Terco.

A pesquisa, que avalia a efetividade da mobilidade global juntamente com seus processos e políticas, mostrou também que 54% das empresas pesquisadas prestaram mais atenção nos riscos – sejam eles financeiro, de compliance ou de reputação – da mobilidade global nos últimos doze meses. Um dos problemas apontados pelas empresas foi o pacote de benefícios que os colaboradores recebem quando vão trabalhar em outro país. Do total, 67% afirmaram que, neste quesito, a expectativa do profissional não é atingida. Em 2009, esse índice era de 56%.

É possível observar que a política de expatriação continua sendo importante para as companhias. Mas elas têm encontrado dificuldade na hora de reduzir custos na área. Em 2009, por exemplo, 81% das empresas informaram que reduziriam os gastos do departamento. No entanto, a pesquisa de 2010 mostrou que apenas 57% delas realmente reportaram uma redução nos gastos da área de mobilidade global.

Outro ponto a ser melhorado é a relação do departamento de RH na seleção dos candidatos que concorrem a uma vaga no exterior: somente 14% dos encarregados de cuidar da área de expatriação nos departamentos de RH estão envolvidos nessa escolha.

Em relação à repatriação dos profissionais que trabalharam durante algum tempo em outros países, somente 22% das companhias consideraram bom o processo de repatriação. É um sinal de alerta, até porque para 45% das empresas o processo é tido como insatisfatório. “As empresas têm que cuidar muito bem desses funcionários que estão alocados em outro país, pois, se eles voltam antes do prazo estipulado, a companhia pode ter uma perda considerável no retorno do dinheiro investido e o funcionário pode ficar insatisfeito”, completa Silvana Brock, gerente sênior de Human Capital da Ernst & Young Terco. A América do Sul e a África foram os locais que apresentaram o menor número de funcionários que voltaram antes do período combinado.

A pesquisa também mostra que 38% dos repatriados voltam para um novo cargo dentro da empresa. Já 23% dos funcionários mudam novamente de país durante os dois primeiros anos de repatriação. E 12% deles deixam a companhia, o que acarreta em uma perda considerável de investimento e de conhecimento para a empresa, já que esse funcionário poderia agregar valor em sua área de trabalho.

As companhias pesquisadas informaram mudanças na hora de eleger qual é a principal fase no processo de seleção a uma vaga no exterior. Em 2009, as empresas focavam na preparação (55%) e na seleção de candidatos (36%). Já em 2010, houve um mix de visões: preparação (26%), seleção dos candidatos (24%) e a candidatura por si só (27%).

Intitulada "Global Mobility Effectiveness Survey", o estudo da Ernst & Young possibilita compreender melhor quais são as áreas que as companhias precisam investir para melhorar o processo de mobilidade global e como deve ser o relacionamento com expatriados e repatriados para conseguir o melhor retorno do investimento.

& Young e sobre a Ernst & Young Terco - A Ernst & Young é líder global em serviços de auditoria, impostos, transações corporativas e consultoria. Em todo o mundo, a empresa tem 144 mil colaboradores unidos por valores pautados pela ética e pelo compromisso constante com a qualidade. A empresa faz a diferença ajudando colaboradores, clientes e as comunidades em que atua a atingirem todo seu potencial.

No Brasil, a Ernst & Young Terco é a mais completa empresa de consultoria e auditoria com 3.500 profissionais que dão suporte e atendimento a mais de 3.400 clientes de grande, médio e pequeno portes, sendo que 111 companhias são listadas na CVM (dado referente a junho de 2010) e fazem parte da carteira especial da equipe de auditoria.|www.ey.com.br .

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