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24/02/2011 - 07:22

Competir ou cooperar, qual a melhor saída?


Competir ou cooperar? Tradicionalmente, o mundo empresarial é visto como um grande cabo de Guerra, o chamado “jogo de soma zero” em que para um ganhar, outro tem que perder: Empresas competem entrei si por dinheiro e clientes. Clientes querem melhores serviços pelo menor custo, as empresas querem oferecer serviços mais simples, por preços maiores. Um real ganho por um lado é um real perdido pelo outro. Mesmo com a crescente onda de terceirização, muitas das chamadas “parcerias” entre empresas resumem-se a tentar expremer ao máximo fornecedores e compradores, aumentando suas margens em detrimento dos parceiros.

Dessa forma, a cooperação é tida como algo não muito natural ao mundo dos negócios. Sim, empresas e equipes podem mostrar cooperação dentro delas, mas só fazem isso para continuar competindo no Mercado.

Qual a melhor solução? Fábio Zugman e Michel Turtchin, autores do livro “Criatividade sem Segredos” dizem que apesar da competitividade estar enraizada no pensamento empresarial, a cooperação vem ganhando cada vez mais força.

“Uma boa competição pode melhorar o desempenho em questões relativamente claras, em que temos uma boa ideia dos objetivos e resultados, é por isso que vemos tantos efeitos positivos da competição em mercados, ou quando empresas premiam as ideias de melhorias mais promissoras de seus funcionários.”Dizem os autores. “Por outro lado, a cooperação pode ser usada em questões mais obscuras, como novos modelos de negócio”. Os autores ainda completam que, como estamos acostumados a ver o mundo empresarial como uma grande competição, há muito a ser ganho ao mudar essa visão.

Muitas das iniciativas da chamada Web 2.0 trouxeram à tona novas formas de cooperar. Empresas como o Google, Apple e Facebook montaram verdadeiros mercados para pequenas iniciativas (muitas compostas por uma ou duas pessoas) ganharem dinheiro oferecendo aplicativos, modificações, gerar receita com conteúdo e uma infinidade de formas de ganhar dinheiro para empresas dispostas a cooperar com elas.

Há ainda, espaço para iniciativas que confundem os dois termos. Os sites de compras em grupo, cada vez mais populares, são um bom exemplo: Ao se cadastrar, os usuários desses sites criam uma massa que torna atrativo a empresas oferecer descontos para vender seus produtos e serviços a preços mais baixos que o varejo normal. Por outro lado, muitas dessas ofertas possuem um limite de vendas, fazendo com que os usuários tenham que competir por elas. Sites mais tradicionais como os de leilões também fazem isso, pois enquanto seus usuários competirem entre si dando lances a produtos, sempre encontrarão vendedores dispostos a colocar seus produtos ali.

A partir da cooperação, seja na troca de informações com clientes nas mídias sociais, seja criando oportunidades para outras empresas participarem de redes, é possível criar valor: Um dono de restaurante, por exemplo, pode descobrir que seu estabelecimento tornou-se bem falado em algum rede social que seus clientes participam – e isso pode valer mais hoje em dia que uma boa avaliação em uma mídia mais tradicional. Com isso, pode realizar pesquisas, saber melhor a opinião de seus consumidores, que pratos gostam, quais não, e assim por diante, tendo uma infinidade de informações que antes não apareciam em lugar algum. Essas informações podem então ser usadas para trazer melhorias ao atendimento.

“Damos tanta ênfase à competição no dia a dia, que é comum esquecermos da cooperação. Com certeza a competição, entre pessoas, empresas, e até ideias, tornou o mundo um lugar melhor. Mas a cooperação também tem o seu lugar. Na nossa opinião, sua importância só tende a aumentar.“ Finalizam Fábio Zugman e Michel Turtchin.

Livro "Criatividade sem segredos".

Um acadêmico e um publicitário defendem a ideia de que qualquer pessoa pode ser criativa. O livro apresenta, de forma descomplicada, um programa de exercícios e dicas para melhorar o processo criativo.

É natural do ser humano criar. O que faz uma pessoa ser mais criativa do que outra depende apenas de aprendizado e treino. Em outras palavras, qualquer pessoa pode ser criativa da mesma forma que qualquer um pode ser tornar um alpinista e escalar montanhas. Basta se preparar.

Nesse mais recente lançamento da Editora Atlas, Criatividade sem Segredos os autores Fábio Zugman e Michel Turtchin mergulham o leitor no sedutor mundo da criatividade que, segundo eles, não tem nada a ver com ser diferente, mas sim com trabalho sério.

De acordo com os autores, da mesma forma que é necessário treinar gradativamente o corpo para uma maratona, a capacidade de criar também depende de condicionamento. Para eles, não se vence uma maratona por acidente. É preciso treino, dedicação e vontade para ser um bom atleta; a mente funciona de forma semelhante.

Criatividade sem Segredos apresenta um programa de exercícios e dicas em que o leitor irá encontrar sugestões, técnicas e ideias para ajudá-lo a melhorar o processo criativo. O formato em tópicos proporciona uma leitura agradável e flexível permitindo que o leitor escolha de forma aleatória o assunto que mais cabe à sua necessidade, seja em um projeto ou no cotidiano.

Como se preparar para o processo criativo; mitos sobre a criatividade e como lidar com eles; o papel do erro e do planejamento, da sorte e do trabalho duro; o perigo de se achar um gênio criativo; práticas e comportamento para ter resultados mais criativos são alguns dos assuntos abordados na obra.

Fruto da parceria entre um acadêmico e um publicitário, Criatividade sem Segredos também proporciona bons momentos de reflexão ao leitor - “Ninguém nunca disse que ser criativo era fácil. Divertido, talvez. Mas o trabalho criativo não é fácil. Desistir dele que é” – para Fábio Zugman e Michel Turtchin a desistência é uma resposta comum e, em muitos casos inteligente. Segundo eles quando escolhemos seguir um caminho criativo, estamos saindo dos padrões estabelecidos. Seja na carreira, no trabalho, na arte ou onde se decidir inovar ao optar pela criatividade, está se assumindo um risco.

Criatividade sem Segredos é indicado para estudantes, educadores, profissionais que desejam se tornar mais criativos, gerentes e empreendedores que buscam estimular a criatividade em suas equipes.

Os autores -Fábio Zugman é paulistano e tem 31 anos. É professor universitário, doutorando em Administração pela FEA-USP e Mestre em Administração pela UFPR. É autor dos livros Administração para profissionais liberais (Elsevier, 2005).Governo eletrônico: saiba tudo sobre essa revolução (Livro pronto, 2006).O mito da criatividade (Elsevier, 2008); e coautor de Dicionário de termos de estratégia empresarial (Atlas, 2009).

Michel Turtchin é paulistano e tem 31 anos, trabalha com a criatividade todos os dias. É formado pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Fundador e Chief Creative Officer da Online Performance Group, empresa reconhecida internacionalmente pela inovação.

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