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25/02/2011 - 09:44

Rio está entre as 10 metrópoles que melhor reagiram à crise mundial

Geração de empregos e aumento de renda batem recorde no estado. Capital supera gigantes como Nova York e Paris e salta da 100ª para a 10ª posição em ranking internacional que mede dinamismo econômico de grandes cidades.

O Rio de Janeiro é uma das dez capitais de maior dinamismo econômico do mundo, segundo a pesquisa Global Metro Monitor, realizada em Londres. A cidade saltou da 100ª para a 10ª posição no ranking mundial de metrópoles que melhor reagiram à crise financeira global, ficando à frente de cidades como Nova Iorque, Paris, Berlim, Madri e Barcelona.

Os critérios avaliados pelo estudo, publicado em conjunto pela London School of Economics e a Brookings Institution, foram geração de emprego e aumento de renda no período anterior (1993-2007) e posterior (2008-2010) à crise. O destaque para o Rio se deve à criação de 450 mil postos de trabalho e um crescimento de 60% no número de novas empresas nos últimos três anos. Com isso, o índice de desemprego no estado (5%) está abaixo da média nacional (6%) e é quatro vezes inferior aos 20% registrados na Espanha, por exemplo.

O governador Sérgio Cabral afirmou que o resultado é consequência da melhoria da gestão e do investimento em políticas públicas de promoção da cidadania.

- Quando assumimos, em 2006, nem 4% da receita eram destinados à infraestrutura. Hoje, esse percentual chega a quase 16% e o Rio de Janeiro é líder no Brasil, segundo dados da Lei de Responsabilidade Fiscal. Isso proporcionou um ambiente estável, atraindo mais empresas e recursos e promovendo a abertura de novos postos de trabalho. Somos o único estado da América Latina a receber o investment grade da agência de risco Standard and Poor’s e o desemprego na cidade é quase zero graças ao boom de investimentos que estamos vivenciando – disse o governador.

Para o secretário estadual de Trabalho e Renda, Brizola Neto, as políticas de qualificação profissional, articuladas em parceria com o governo federal, que estão injetando no mercado mão de obra local capacitada, também são um fator fundamental para a atração de investidores.

- A pesquisa ilustra apenas o início de uma grande revolução econômica que, nos próximos anos, vai levar o estado a posições mais altas no ranking – disse Brizola Neto.

De acordo com o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, esse balanço positivo é resultado de uma série de estratégias adotadas pelo governo – inclusive para a capital – para a atração de novos empreendimentos para o estado.

- Criamos um ambiente propício com desenvolvimento tecnológico, melhoria do ambiente de negócios, incentivos financeiros e tributários e investimentos em capacitação profissional de mais de R$ 80 milhões - ele explica.

Bueno ressalta que, na área de petróleo e gás, o Rio é o maior produtor do país, com 85% da produção total, e que a expectativa para os próximos anos é passar para 95%, já que 60% dos campos de petróleo do pré-sal se localizam no estado. Em relação à agenda esportiva internacional, o secretário analisa que os eventos são fundamentais para atrair os recursos necessários para o início de novas atividades privadas e para melhorar a infraestrutura urbana, o que irá tornar o estado e a cidade do Rio de Janeiro mais modernos e desenvolvidos.

O presidente do Instituto de Estudos do Trabalho e Sociedade (IETS), Marcelo Urani, observa que o Rio investe em setores com perspectiva, como petróleo e gás, turismo de eventos, construção civil e siderurgia. Ele destaca que o crescimento do ciclo econômico fluminense, nos últimos anos, está no descobrimento do pré-sal, no aumento de exportações e importações e na instalação de siderúrgicas e portos, além de investimentos na Copa do Mundo de 2014 e nas Olimpíadas de 2016.

Para Urani, esses fatores serão os grandes protagonistas do futuro no estado, fazendo com que o Rio ganhe dimensões econômicas internacionais.

- Temos muito a festejar, pois foi em plena turbulência que atraímos uma enorme quantidade de investimentos públicos e privados. Estamos apenas no começo de uma década que promete ser dourada, mas ainda temos muito trabalho pela frente. A recuperação é efetiva e é muito bom que ela esteja começando a ser reconhecida internacionalmente - diz Urani.

Ele observa ainda que as conquistas do Rio surgem após quase meio século de decadência econômica, política e social, que deixaram sequelas bem visíveis à população.

Lsta dos dez primeiros:1º - Istambul (Turquia) | 2º - Shenzen (China) | 3º - Lima (Peru) | 4º - Singapura (Singapura) | 5º - Santiago (Chile) | 6º - Xangai (China) | 7º - Guangzhou (China) | 8º - Beijing (China) | 9º - Manila (Filipinas) | 10º- Rio de Janeiro (Brasil).| Charline Fonseca/Secom

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