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26/02/2011 - 10:47

Varejo espera fechar o mês com crescimento real de 8,7%

Segundo o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), as vendas dos maiores varejistas cresceram 6,9%, em termos reais, em janeiro deste ano, em relação ao mesmo período de 2010, e a expectativa para fevereiro é superar este índice.

De acordo com números levantados pelo IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas), pesquisa realizada mensalmente com os associados ao IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo), houve um crescimento real de 6,9% nas vendas em janeiro deste ano, em comparação ao mesmo período de 2010. Segundo o estudo, a expectativa de crescimento real para este mês é de 8,7%, também em relação a fevereiro do ano passado. A previsão para os próximos dois meses também é de expansão das vendas reais, de 6,1% em março e de 7,7% em abril, ante os respectivos períodos de 2010.

O segmento de bens duráveis, como móveis, eletrodomésticos e materiais de construção, é o que espera as maiores taxas reais de crescimento, com 14,4% em fevereiro, 10,2% em março e 15,5% em abril.

Já o segmento de bens semiduráveis, como vestuário, calçados, livrarias e artigos esportivos, projeta um crescimento real menos acelerado, com índices de 6,9% em fevereiro, 5,4% em março e 5,9% em abril. Por fim, o varejo de não duráveis, como super, hipermercados, farmácias, drogarias e perfumarias, prevê taxas menores de crescimento real no próximo trimestre: 6,7% em fevereiro, 4,3% em março e 4,7% em abril.

Cenário econômico - O crescimento de todos os setores do varejo é resultado de uma conjuntura favorável para os principais fatores determinantes na decisão de consumo. Os últimos dados divulgados pelo Banco Central mostram que a confiança do consumidor, no mês passado, retomou o patamar verificado em novembro de 2010, que havia sido o maior já registrado desde que a Fundação Getúlio Vargas começou a realizar a medição no país; e o mercado de trabalho segue aquecido, afinal, em dezembro, o IBGE registrou nova mínima histórica para a taxa mensal de desemprego, de 5,3%.

Por um lado, o baixo nível de desemprego, o incremento da massa salarial e o nível de confiança no futuro remetem o consumidor a um cenário positivo no que diz respeito à expectativa de compras. Por outro, a tendência de elevação das taxas de juros ao consumidor, a previsão de crescimento contínuo em 2011 e dos juros básicos definidos com base na taxa SELIC, além das medidas governamentais que vêm sendo implementadas, apontam preocupação com a elevação do nível das taxas inflacionárias, o que tende a refrear, de alguma forma, a expansão das vendas. Este equacionamento final é delicado e exigirá algum período de acompanhamento para que as reais tendências sejam explicitadas.

Um risco para este cenário é um eventual descompasso entre a demanda crescente e a oferta, que, não conseguindo ser atendida pela indústria nacional, deverá implicar de forma mais intensa na importação de produtos. Este ano o varejo terá crescimento positivo, porém, de forma mais contida em relação a 2010, já que a base de comparação carrega o desempenho de um dos melhores anos da economia em um período recente. O crescimento do varejo neste ano, assim como o verificado nos últimos sete, ficará, certamente, acima do crescimento do PIB brasileiro.

IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas) - Criado em outubro de 2007, o IAV-IDV é um índice que consolida a evolução das vendas efetivamente realizadas pelos associados do IDV (Instituto para o Desenvolvimento do Varejo), com o intuito de projetar expectativas para os próximos meses e, assim, servir de base de informação para a tomada de decisão dos executivos do varejo.

Para se chegar aos números apresentados pelo IAV-IDV, as empresas associadas reportam seus próprios resultados e suas expectativas sobre vendas no futuro. Em seguida, estas respostas são ponderadas de acordo com o respectivo porte de cada empresa, para que se alcance indicadores como o volume de vendas e o faturamento nominal. Os dados extraídos pelo indicador têm permitido uma visualização mais ampla do comportamento do mercado para um período futuro de até três meses.

Perfil-O IDV (Instituto para Desenvolvimento do Varejo) representa 35 empresas varejistas de diferentes setores, como alimentos, eletrodomésticos, móveis, utilidades domésticas, produtos de higiene e limpeza, cosméticos, material de construção, medicamentos, vestuário e calçados. Atuante em todo o território nacional, o IDV tem como principal objetivo contribuir para o crescimento sustentável da economia brasileira, além do desenvolvimento do varejo ético e formal.

Conheça as empresas associadas: Bob´s, C&A, C&C Casa e Construção, Casa Show, Decathlon, DPaschoal, Drogasil, Droga Raia, Fnac, Fototica, Grupo Dimed-Panvel, Grupo Pão de Açúcar, Insinuante, Itapuã Calçados, Kalunga, Leo Madeiras, Leroy Merlin, Livraria Cultura, Livraria Saraiva, Lojas Cem, Lojas Leader, Lojas Renner, Lojas Riachuelo, Lojas Marisa, Magazine Luiza, mmartan, O Boticário, Pernambucanas, Polishop, Quero-Quero Casa e Construção, Ráscal, Telhanorte, Tok&Stok, Walmart e GS&MD- Gouvêa de Souza.

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