Caipiras hi-tech

Com excelentes universidades, institutos de pesquisas, capital tecnológico, boa infra-estrutura e incentivos fiscais, o interior de São Paulo cresce a uma velocidade acima da média nacional, muito semelhante a de outros países emergentes. Celeiro de profissionais e também de idéias inovadoras, o país recorre hoje aos “caipiras paulistas” para o desenvolvimento de diversos negócios.

Parte desse crescimento está atrelado ao desenvolvimento científico e tecnológico e também à educação de qualidade, felizmente ainda existente no interior do estado. Essa vocação educacional dá vigor às pesquisas realizadas, sobretudo por universidades públicas, que demonstram preocupação constante em suprir as necessidades da sociedade moderna.

Felizmente esse movimento inovador vem, nos últimos anos, acompanhado da preocupação com desenvolvimento sustentável e a conseqüente necessidade de preservar os recursos não-renováveis.

Responsáveis por parte desse desenvolvimento vigoroso e inovador, os parques tecnológicos e as incubadoras de empresas cumprem papel relevante por valorizar e aproveitar conhecimentos que invariavelmente não chegavam ao mercado. É a partir dessas instituições, por exemplo, que nascem inovações que podem ajudar no aumento da competitividade de empresas que hoje convivem com a queda permanente do dólar.

Se instituições como o ParqTec, de São Carlos, da qual nos orgulhamos de ter criado em 1984, criaram tecnologias e produtos que efetivamente facilitam a vida das pessoas, hoje se apresentam como alternativa para as empresas brasileiras poderem, de fato, enfrentar a concorrência externa. Na prática fazer do país um exportador de produtos de valor agregado e não apenas de comodities.

. Por: Prof. Sylvio Goulart Rosa Jr. , presidente do ParqTec de São Carlos e professor universitário.