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02/03/2011 - 08:34

Ritmo menor na atividade econômica não afeta otimismo do brasileiro, diz CNI

Brasília – A desaceleração na atividade econômica, verificada desde fins de 2010 na indústria e no início do ano na construção civil, não alterou o otimismo dos brasileiros, que se manteve praticamente estável em fevereiro em comparação a janeiro. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC), divulgado nesta segunda-feira, 28 de fevereiro, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revela que o INEC recuou apenas 0,2% de um mês para o outro.

A perspectiva do brasileiro sobre o comportamento da inflação permaneceu também praticamente estável, com uma alta de 0,4% . Houve aumento nas expectativas sobre o desemprego e compras de bens de maior valor, que registraram acréscimos, entre janeiro e fevereiro, de 2,5% e de 1,4%, respectivamente.

De acordo com o INEC, 30% dos entrevistados em fevereiro apostavam na redução do desemprego, contra 28% em janeiro deste ano. Outros 35% acreditavam, em fevereiro, no aumento do número de desempregados, nível abaixo dos 37% verificado no mês anterior. Entre os entrevistados em fevereiro, 27% responderam que esperam comprar mais nos próximos meses, contra 24% em janeiro.

Recuo – Recuaram, contudo, segundo o INEC, os indicadores relacionados à renda. Os brasileiros estão menos otimistas sobre a renda pessoal, situação financeira e endividamento.

O índice de expectativa da renda pessoal registrou o maior recuo da pesquisa, entre todos os indicadores do INEC, com 2,2% em fevereiro sobre o mês anterior: a parcela dos que esperam queda na renda subiu de 6% para 9% dos entrevistados.

Já o indicador de situação financeira caiu 1,2% em fevereiro na comparação com janeiro e o índice de endividamento recuou 2,1% na mesma base de comparação. Em fevereiro, 22% dos entrevistados estimavam estar mais endividados nos próximos meses, contra 18% que tinham essa expectativa em janeiro.

O economista da CNI Marcelo Azevedo explica que o recuo do INEC nas expectativas sobre renda, endividamento e situação financeira se deve à percepção do aumento das taxas de juros, em decorrência das medidas de restrição ao crédito baixadas pelo Banco Central no começo de dezembro. “Uma segunda razão provável é de que no início do ano há mais despesas pessoais, com impostos, matrículas e compra de material escolar”, acrescenta.

O INEC ouviu 2.002 pessoas em todo o país entre 13 e 17 de fevereiro.

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