Empresa brasileira é a quarta maior do mundo em filmes e chapas gráficas

Líder em chapas e filmes gráficos na América Latina, a Indústria Brasileira de Filmes (IBF) resolveu investir em imagem digital. Para desenvolver a tecnologia, a empresa contou, em 2004, com um financiamento de R$ 23 milhões da FINEP.

O dinheiro foi aplicado na construção de uma linha de produção-piloto na qual os pesquisadores realizam testes e procuram por aperfeiçoamentos. “O apoio da FINEP foi muito importante. Desenvolver a tecnologia de chapas digitais era uma questão de sobrevivência para a IBF. A previsão é que, em cerca de cinco anos, não haja mais chapas analógicas no mercado, portanto, não tínhamos escolha”, explica o presidente e fundador da companhia, Sabino Arias.

O resultado desta estratégia focada em inovação tecnológica está no registro de sete patentes no Brasil e no exterior. Entre as vantagens do novo processo estão a diminuição de custos devido à eliminação do uso de fotolito e a diminuição de lixo produzido, o que aponta para uma tecnologia ecologicamente responsável. Além disso, o tempo de produção é reduzido e a qualidade final da imagem é maior.

Hoje, a IBF está entre as quatro empresas do planeta a deter a tecnologia de chapas digitais. As outras são as multinacionais Kodak, Fuji e Agfa. A companhia brasileira, que possui 950 funcionários, é a quarta maior produtora de chapas offset do mundo. Além das chapas e filmes gráficos, a IBF produz películas para radiologia e possui uma divisão agropecuária, que explora soja, algodão e gados bovino e suíno.