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16/03/2011 - 18:56

Pneus vão sofrer reajuste de preço por conta do aumento na matéria prima

ABIDIPA afirma que o reajuste da matéria prima foi superior a 100% nos últimos 12 meses.

A ABIDIPA – Associação Brasileira dos Importadores e Distribuidores de Produtos Automotivos tem mostrado preocupação com o crescente reajuste no valor da matéria prima que serve de base para a fabricação de pneus. Com isso, prevê aumento de preço nos próximos dias. De acordo com a ABIDIPA, o primeiro reajuste, de 10%, deve ser aplicado em Abril. O outro, em Junho, deverá atingir cerca de 6%.

“Toda a cadeia produtiva deverá ser afetada com o reajuste, pois o aumento no valor dos fretes, por exemplo, deverá ser repassado ao consumidor”, explica o presidente da ABIDIPA, Rinaldo Siqueira Campos. De acordo com ele, há risco ainda, do mercado brasileiro sofrer com o desabastecimento do produto, nos próximos meses. “O aquecimento do mercado internacional é outro fator que pesa nesse desequilíbrio”, garantiu.

A borracha e o petróleo são matérias primas básicas para a fabricação dos pneus. De um ano para cá, o preço da tonelada dessa matéria prima, no mercado internacional, subiu de U$ 2.500,00/tonelada para U$ 5.400,00/tonelada. O aumento foi superior a 100%. “Na crise cambial a matéria prima chegou a custar cerca de U$ 1.000,00 e agora convivemos com um aumento que força o repasse”, lembra o presidente.

O reajuste no preço deve atingir os pneus importados e também aqueles que são produzidos no país. “Para fabricantes ou importadores, a matéria prima vem de fora, portanto todos foram atingidos pela elevação nos preços”, reforça Siqueira Campos.

Faltam pneus para carretas e caminhões novos - O aquecimento no mercado da Europa e dos Estados Unidos e o reajuste no preço da matéria prima, cotada em dólares, já refletem no mercado nacional. As montadoras do seguimento de pesados – carretas e caminhões –registram falta de pneus para suprir a demanda há cerca de um ano. “Atualmente, alguns desses veículos tem saído das fábricas e chegado às concessionárias sem pneus”, informa Siqueira Campos.

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