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16/03/2011 - 19:18

A equipe deve estar alinhada à trama empresarial para alavancar os negócios


Os desafios corporativos podem ser verdadeiros entraves ao sucesso de uma empresa. “Matar um leão por dia” é a sensação constante entre os empresários e sem uma equipe treinada, os sonhos do dono do negócio dificilmente sairão do papel, já que uma companhia bem-sucedida é aquela em que se pratica o trabalho em time para aprender e ganhar valor.

Assim, o caminho é unir sua equipe por meio de uma “trama” na qual é necessário dedicar tempo e respeitar processos, que envolvem diálogos para definir os novos rumos da organização. A “trama” de qualquer organização nada mais é do que a soma de normas e projetos. As primeiras refletem as decisões com efeito mais permanente, como visão e valores, enquanto os projetos são as iniciativas que têm começo e um fim claramente definidos, tal qual a expansão do negócio para outra região.

Indivíduos que discutem seus problemas acabam por descobrir formas de melhorar esta “trama”, aprendendo e sendo recompensados conjuntamente. Todo o trabalho deve se elaborado levando-se em consideração os anseios do empresário, da equipe, os problemas cotidianos e as questões vitais para aquele negócio.

Ao ter colaboradores alinhados, os empresários ganham mais tempo para se dedicar a questões estratégicas, como avaliar a concorrência, identificar a demanda dos clientes, criar novas formas de tornar a empresa mais eficiente e aproveitar o momento propício do mercado. A relevância das pequenas e médias empresas (PMEs) para a economia do País, por exemplo, é cada vez mais acentuada. Dados do SEBRAE revelam que este nicho compõe 98% dos negócios nacionais, sendo responsáveis por 70,9% dos empregos no Brasil.

Como em um filme, a “trama” da empresa é responsável pelo sucesso de bilheteria. E sem ela futuros resultados podem estar comprometidos ou ameaçados. Assim “tramar”, no melhor sentido desta acepção, se tornou uma aliada dos empresários que pretendem perpetuar suas marcas, deixando um legado de prosperidade.

Na construção da “trama” as decisões da equipe devem ser tomadas por consenso para garantir harmonia e comprometimento. Erroneamente, alguns empresários acreditam que o consenso pode levar muito tempo. Ao contrário: quando os integrantes da minoria notam que estão retendo o avanço do grupo logo adotam a opinião da maioria. E neste processo o líder desempenha um papel importante à medida que pode usar sua experiência para encorajar e oferecer esclarecimentos.

Os seres humanos, desde a infância, aprendem pela repetição. Não é diferente no campo corporativo, no qual só se adquire bons hábitos repetindo a prática. Daí a importância da elaboração de um planejamento estratégico em equipe que envolva e abrace o interesse de todos.

Sairão na frente os empresários que conseguirem investir fortemente na relação do grupo, motivando os colaboradores a se integrarem ao processo de transformação da empresa. As pessoas precisam ser as verdadeiras protagonistas da “nova trama” e cada um deve achar que vale a pena empenhar-se na busca do objetivo da equipe, porque, em troca, poderá receber algo que irá satisfazer algumas de suas necessidades, sejam psicológicas, emocionais ou até mesmo financeiras. Sem isso, no ambiente competitivo dos dias contemporâneos, nenhuma empresa sobreviverá. Por isso, a verbo de ordem é “tramar”, em qualquer forma e conjugação.

O momento para redefinir estratégias, no caso das PMEs, é mais do que oportuno. Segundo a Serasa Experian, no mês de outubro foi registrado o menor número de falências do ano: no período, foram decretadas 53 falências em todo o País, sendo 46 de micro e pequenas empresas, menor indicador para organizações com este porte em 2010. Outro estudo, realizado pela consultoria Synovate Business Consulting para o portal de negócios Alibaba.com, mostra que para este ano 45% das PMEs brasileiras pretendem aumentar os postos de trabalho e 61% projetam incrementar as atividades no cenário internacional.

Vale dizer que toda e qualquer “trama” deve absorver as demandas do mercado e incorporar conceitos valorizados pela sociedade, como sustentabilidade e responsabilidade social. A adoção de práticas que reduzam os impactos ao meio ambiente ou de medidas que consigam aliar economia e reaproveitamento de materiais, por exemplo, agrega valor e credibilidade à marca, além de ser mais uma forma de reforçar a integração da equipe.

. Por: Valdivo Begali, fundador da Cia de Planejamento, mestre em Administração e possui cursos de especialização em Planejamento Estratégico nas Universidades Columbia e Michigan State, dos EUA. Trabalhou em grandes companhias, no Brasil e no exterior. É membro da Association for Strategic Planning de Los Angeles. Atua como consultor pela Cia de Planejamento em gestão empresarial há dez anos. É Coach Certificado pelo ICI e autor do livro “Trabalho de Equipe – Como Revolucionar Sua Empresa”, Juruá Editora. [www.ciadeplanejamento.com.br].

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