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16/03/2011 - 19:18

Tintas base d' água estão alinhadas com os conceitos da sustentabilidade


Embora ainda não exista no Brasil uma lei que limite as emissões de VOC, os fabricantes de tintas assumem o compromisso em aderir tecnologias sustentáveis que possibilitam o bem-estar das pessoas e do meio ambiente.

A preocupação em reduzir a emissão de matérias voláteis (solventes) na atmosfera está levando os fabricantes de tintas a migrarem cada vez mais para as tecnologias aquosas. As tintas formuladas à base de água fazem parte de uma realidade mundial e estão inseridas na prática de empresas que compartilham a cultura da sustentabilidade e melhoria na qualidade de vida das pessoas.

Quantidades excessivas de VOC (Compostos Voláteis Orgânicos) emitidas na atmosfera apresentam dados alarmantes sobre o futuro climático do planeta e os riscos à saúde humana. Por isso, a fabricação de tintas com baixo teor de VOC, que é o caso das tintas base água, é uma tendência irreversível.

Tecnicamente, a parte volátil das tintas aquosas é constituída por 98% de água e 2% de Compostos Orgânicos (valores médios). Com isso, estas tintas se caracterizam pelo odor bastante reduzido e prometem elevado poder de cobertura e excelente acabamento. Além disso, oferecem bem-estar para o usuário durante a aplicação e facilidade para limpar rolos, trinchas e pincéis após o uso do produto.

Hoje, as tintas que contemplam a tecnologia aquosa não são apenas as indicadas para uso em paredes. Apesar do setor de tintas imobiliárias representar o maior segmento com produtos baseados em sistemas base água, eles também estão conquistando o segmento de repintura automotiva. As tecnologias utilizadas são bem avançadas e oferecem aos reparadores ganhos de produtividade e preservação da saúde. Dependendo da estrutura da oficina, a migração para o sistema base água é fácil e rápido.

Isto mostra que, embora ainda não exista no Brasil uma lei que limite as emissões de VOC, a legislação ambiental direciona a indústria a adotar as melhores tecnologias disponíveis. Porém, sabe-se que o País caminha para uma autorregulamentação de VOC a partir de normas internacionais, como as implantadas nos Estados Unidos e na Europa, que proíbem o uso de tintas com grandes quantidades de solventes. E os fabricantes, como empresas globalizadas, adotaram estas linhas por aqui procurando atender a legislação destes países, antecipando-se às exigências futuras.

Hoje, companhias que se dedicam a causas socioambientais são cada dia mais admiradas e é inegável a contribuição da indústria química para a preservação do meio ambiente, em especial por lembrarmos que ela está presente no dia a dia de toda sociedade.

. Por: Ricardo Stiepcich, Presidente do Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp). [www.sitivesp.org.br].

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