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17/03/2011 - 10:02

Nova técnica de análise genética aumenta em até 66% as taxas de gravidez por fertilização in vitro

Hibridização Genômica Comparativa (CGH) diminui as chances de abortos espontâneos e má formação fetal.

Com o avanço das tecnologias em Reprodução Humana Assistida, é crescente o número de casais que buscam ajuda para engravidar. Seja por problemas fisiológicos, tanto masculinos quanto femininos, seja pela opção feita por muitas mulheres de engravidar cada vez mais tarde, a realidade é que os especialistas têm percebido um aumento considerável na procura pela fertilização assistida. Em alguns casos, no entanto, a dificuldade de obter a gravidez é maior que em outros e hoje já se sabe que isso pode ser causado pela dificuldade de implantação do embrião na parede do útero. Uma nova técnica, que promete ser o futuro na área de medicina reprodutiva, identifica aqueles com maior propensão a gerar um feto saudável e aumenta as chances de gravidez em cerca de 60%.

A hibridização genômica comparativa - também conhecida pela sigla CGH, em inglês - é um procedimento que, a partir da biópsia do embrião, realiza uma análise genética pré-implantacional no intuito de detectar se há alterações no número de cromossomos, ou em seus genes. Dessa forma, é possível triar os embriões mais saudáveis e aptos a se desenvolver bem dentro do útero.

A especialista em Reprodução Humana Assistida, Drª Maria Cecília Erthal, diretora médica do Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or, um dos poucos a já aplicar esse tipo de procedimento no Brasil, explica que na fertilização in vitro tradicional os embriões são avaliados no microscópio pela aparência e muitos deles parecem ser morfologicamente normais, mesmo que, em seu DNA, apresentem erros que impeçam a implantação. A médica afirma que pesquisas realizadas em embriões fruto de tratamentos de fertilização in vitro mostram que mais de 50% daqueles considerados normais apresentavam alterações genéticas, como aneuploidias, ou seja, a existência de um número de cromossomas diferente do habitual.

.Com a hibridização genômica compara tiva, as chances de sucesso na gravidez aumentam muito. além disso, podemos evitar que sejam implantados embriões que resultem em fetos com má formação, ou distúrbios genéticos como as Síndromes de Down, Turner e Klinefelter – explica a especialista.

. Antes do CGH, a técnica mais consagrada era o diagnóstico genético pré-implantacional (DPI, ou PGD, em inglês), que também rastreia doenças genéticas e anomalias cromossômicas. A diferença está no fato de o CGH ser bem mais avançado, por conseguir avaliar todos os 23 pares de cromossomos, aumentando vertiginosamente o sucesso de uma gravidez assistida, enquanto o DPI avalia somente 12 desses pares, ressalta a Dra. Maria Cecília Erthal.

Segundo o também diretor médico do Vida e especialista em Reprodução Humana Assistida, Dr. Paulo Gallo, a taxa de fertilidade humana é naturalmente muito baixa, de apenas 15 a 18% por ciclo, razão pela qual existem diversos estudos sobre o assunto. Com as técnicas de fertilização assistida, esse percentual aumenta para algo em torno de 40%.

O CGH já é bastante pesquisado e difundido em países da Europa e nos EUA e começou a ser aplicado no Brasil nos últimos anos. De acordo com pesquisadores da Universidade de Oxford, o método pode ampliar em até 66% as chances de sucesso da fertilização in vitro. Porém, por ainda se tratar de uma tecnologia cara, atualmente, é indicada principalmente em casos de abortos de repetição ou para casais que já tentaram técnicas de fertilização assistida sem sucesso.

Vida - Centro de Fertilidade da Rede D’Or - Centro de fertilidade do Rio de Janeiro certificado pela Rede Latino-Americana de Reprodução Humana. Fundado em 2005, é dirigido pelos ginecologista e obstetras Maria Cecília Erthal e Paulo Gallo, especialistas em Reprodução Humana Assistida, que ajudam casais inférteis há mais de 15 anos e tem extensa experiência em patologias que prejudicam a fertilidade feminina. O Centro conta com taxas de gravidez similares às européias: 80,5% de gravidez única, 16,7%, gemelar e 2,8%, trigemelar e agora será reinaugurado no MD.X Barra Medical Center. ´[ www.vidafertil.com.br].

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