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18/03/2011 - 11:46

Tomossíntese Mamária: tecnologia revolucionária chega ao Rio de Janeiro

Agora o câncer não tem onde se esconder. Uma verdadeira revolução na imagem da mama.

A Tomossíntese mamaria, equipamento importado dos Estados Unidos, desenvolvido pela Hologic - empresa americana de ponta em desenvolvimento tecnológico em diagnóstico, chega ao Rio de Janeiro. Uma tecnologia inovadora pronta para revolucionar a forma como o câncer de mama é detectado hoje. O Cepem – Centro de Estudos e Pesquisas da Mulher, referência na saúde da mulher, trouxe o moderno equipamento para sua unidade Botafogo.

Esta plataforma versátil abre também a porta de entrada para futuros avanços na imagem da mama, tais como a biópsia guiada, com contraste e tecnologias de fusão tomossíntese.

Agora o câncer não tem onde se esconder - A tomossíntese é uma tecnologia revolucionária que oferece aos radiologistas a capacidade de identificar e caracterizar cada estrutura da mama sem a confusão de sobreposição de tecido. Durante uma varredura tomossíntese, múltiplas doses baixas de imagens da mama são adquiridas em diferentes ângulos. Estas imagens são então utilizadas para produzir uma série de cortes a partir de 0,5 milimetros de espessura, que pode ser vista como uma reconstrução tridimensional da mama.

Com a tomossíntese, o radiologista poderá percorrer as camadas da mama em até meio milímetro de espessura em vários ângulos. Isso permite ver em torno das características do tecido e identificar áreas de preocupação que podem ter sido escondidas pela sobreposição de tecidos, ou demitir zonas normais que podem ter parecido suspeitas na mamografia digital. Como resultado, o retorno pode ser reduzido, biópsias desnecessárias podem ser eliminadas, e o câncer de mama pode ser identificado mais cedo.

Flexibilidade, comodidade, rapidez e superação – em alguns segundos, a tomossíntese apresenta imagem da mama de forma precisa. O computador reconstrói a mama em três dimensões dando um diagnóstico preciso ao paciente. O raio-x varre primeiro em um arco de 15 graus sobre a mama, adquirindo uma série de 15 blocos de imagens de projeção de baixa dose e em vários ângulos. Estas projeções de imagens formam a reconstrução tridimensional. Imediatamente após a digitalização da tomossíntese, o HTC grade® automaticamente entra no campo de imagem e uma mamografia digital convencional é adquirida. A tomossíntese mamaria 3D consegue alcançar ângulos do seio onde a mamografia digital não permite, pois o braço do aparelho se move em 360º, criando imagens mais definidas para análise.

Em segundos, esta complexa operação é concluída. Uma mamografia 2D e a tomossíntese em 3D faz a digitalização, sob a mesma compressão, para imagens perfeitamente co-registradas. A tomossíntese é o primeiro equipamento utilizado no rastreio de câncer mamário que apresenta um resultado de até 85% de acertos em relação aos equipamentos mais modernos existentes no mercado.

. Por: Dr. Henrique Alberto Pasqualette, diretor do Centro de Estudos e pesquisa da Mulher (Cepem).

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