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25/07/2007 - 08:28

Titan: infravermelho que levanta a expressão

A novidade do momento conquista artistas e celebridades.

O que têm em comum as atrizes Annete Benning, Oprah Winfrey, Janet Jackson e Sandra Bullock quando chegam em Los Angeles, Hollywood? Elas vão aos dermatologistas à procura da novidade do momento, o Titan, para levantar o rosto sem cirurgia e cortes e podem gravar logo quando saem da clínica. No Brasil, uma das primeiras atrizes a experimentar a novidade foi Angelita Feijó, que está atualmente no quadro Circo do Faustão. “Emagreci durante os treinos e meu rosto ficou flácido. Foi aí que meu dermatologista, Dr. Jardis Volpe, me indicou o Titan.” comenta a atriz, afirmando que seu rosto ficou com uma aparência descansada e com contornos melhores após as sessões. Mas estes benefícios não se restringem às atrizes. As mulheres que vivem fora dos holofotes não são diferentes.

A procura da beleza física e a tentativa de reverter os sinais do envelhecimento sempre foram preocupações inerentes à humanidade. Na Antigüidade, o banho e o cuidado da pele era produto de um elaborado ritual que ia muito além da limpeza. Os egípcios, os romanos e os gregos fizeram do banho uma arte de luxo. No Egito, era comum as mulheres tomarem vários banhos, de quentes a frios durante o dia, seguidos de massagens faciais e corporais com óleos impregnados de essências aromáticas, que continham nozes, mirra e manjerona.

De lá para cá, muita coisa aconteceu, descobriu-se que o principal vilão do envelhecimento da pele é o sol e todas as mídias massificaram o uso do protetor solar, como forma de proteção. No início do século XX, realizaram-se as primeiras operações de lifting facial, cuja primeira intervenção foi datada de 1901. Este tipo de cirurgia remove o excesso de pele, reposicionando as estruturas da face e melhorando o que chamamos de “queda central da face” – pela ação da gravidade e pela diminuição da proteína colágeno, a pele perde a elasticidade, sendo tracionada para baixo e para o centro da face, formando os sinais de envelhecimento.

O nome cientifico do lifting facial é a ritidoplastia, que ganhou espaço a partir de 1970, com o advento de técnicas anestésicas seguras, ganhando adeptos entre homens e mulheres comuns, espelhados nas estrelas de Hollywood que realizaram a cirurgia. O lifting se popularizou no Brasil, e foi uma das principais técnicas de rejuvenescimento das décadas de 70 e 80.

Em 1916, através dos trabalhos de Albert Einstein na área de física quântica, foram delineados os princípios que tornariam possível o desenvolvimento da tecnologia dos lasers e sua aplicação prática. Na década de 80, porém, a nova tecnologia estava se fortalecendo: o laser. A luz laser é um acrônimo para light amplification by stimulated emission of radiation, o que quer dizer amplificação da luz pela emissão estimulada de radiação. A luz emitida pelo laser interage com os tecidos, destruindo os alvos pretendidos.

O primeiro laser dermatológico surgiu em 1960, porém não se compreendia muito bem a interação da luz com os tecidos, e por não serem seletivos, eram mais agressivos. É o caso do laser de CO2 (gás carbônico), utilizado para resurfacing, procedimento no qual a pele é removida profundamente, para que nasça uma mais jovem. Estes são tratamentos invasivos, com risco de cicatrizes ou manchas, e que exigem um tempo longo de recuperação.

A partir de 1983, com o desenvolvimento da teoria da fototermólise seletiva – que permitiu a uma onda de luz específica atingir determinados alvos na pele, sem danificar nada ao seu redor – uma grande revolução surgiu na medicina a laser. Novos lasers criados sob a luz dessa teoria permitiram tratar diversos problemas, como manchas ou vasinhos na pele, sem exigir tempo de recuperação e de forma pouco agressiva e muito eficiente. Manchas, rugas e vasinhos poderiam ser tratados de forma segura, eficaz e com rapidez. O que faltava nessa gama de opções era um tratamento que pudesse substituir, ou pelo menos chegar perto, dos resultados da antiga e tradicional ritidoplastia, uma tecnologia para melhorar a flacidez e os vetores do envelhecimento do rosto.

Em 2005, o FDA aprovou o primeiro equipamento infravermelho para promover o aquecimento da pele, com a intenção de causar a sua retração. Trata-se do Titan, fabricado pela americana Cutera. O aparelho libera uma onda de luz de tamanho entre 1100 e 1800nm, que tem seletividade para ser absorvida pela água da derme, camada onde estão as fibras de colágeno. Com a aplicação, a água evapora e as fibras de colágeno se contraem imediatamente, promovendo uma melhora clínica logo após a aplicação. Ou seja, já se consegue um efeito lifting da face no momento após a finalização do tratamento, tratando o contorno do rosto, a queda da bochecha e das sobrancelhas. “Esse efeito lifting imediato pode ser leve ou moderado, dependendo do grau de flacidez e do tipo de rosto do paciente”, afirma o médico Jardis Volpe, da Sociedade Brasileira de Laser, que começou a trabalhar com o aparelho liberado pela Anvisa recentemente. O interessante, explica o médico, é observar que esse efeito melhora gradualmente ao longo dos dias, devido à nova produção de colágeno que vai ocorrendo na pele, até chegar o momento da segunda aplicação, trinta dias depois.

O aparelho de infravermelho pode ser aplicado em qualquer cor de pele, bronzeada ou não e os locais de aplicação são o rosto, pescoço, mãos e o corpo. Porém, os melhores resultados são visíveis no rosto e pescoço, melhorando o contorno e fazendo a face subir. “Não há dor durante o tratamento e a pele pode ficar levemente rosada por poucas horas. comenta Dr. Volpe. O tratamento completo é realizado em três sessões mensais, e a manutenção é anual. “Trata-se de uma quebra de paradigma no tratamento da flacidez e dos sinais de envelhecimento”,

É uma opção não invasiva que faltava para melhorar a flacidez. Outros equipamentos disponíveis no mercado são tratamentos mais dolorosos, não promovem efeito imediato e chegam a não funcionar em 30% dos pacientes, como é o caso da radiofreqüência ThermaCool. O tratamento não se propõe a ter os mesmos efeitos de um lifting facial, porém o resultado adquirido é expressivo, e muitas vezes, não deixa a desejar. O custo da sessão varia de R$ 1.500,00 a 2.000,00 para tratamento do rosto e pescoço.

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