Governo do Estado do Rio de Janeiro estreita relações com empresariado americano

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, representou o governador Sérgio Cabral no coquetel promovido pelo Governo do Estado para recepcionar uma comitiva de 53 empresários americanos que acompanham o presidente Barack Obama em sua visita ao Brasil. O objetivo do encontro, realizado na noite de domingo (20/03), no Palácio Laranjeiras, é estreitar os laços comerciais entre os dois países e atrair mais investimentos para o Rio de Janeiro.

Para Bueno, a reunião é um marco no avanço das relações comerciais entre os dois países e mostra a importância cada vez maior do Brasil e do Rio como destino mundial de investimentos.

- Vamos discutir as possibilidades de investimento e as melhores formas de interagir comercialmente. A intenção é que desse encontro saiam negócios que favoreçam os dois lados. Além de ser um destino turístico importantíssimo no mundo, o Rio tem um potencial de investimentos e o portfólio de oportunidades muito grande. Naturalmente, a delegação americana entendeu isso, por isso veio até nós – disse o secretário de Desenvolvimento.

Troca de experiências- O secretário da Casa Civil, Regis Fichtner, acredita que essa também é uma oportunidade para trocar experiências com representantes de empresas que já realizaram grandes eventos, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas.

- Temos muitos investimentos a fazer nos próximos anos e precisamos atrair mais investidores e mais negócios para o Rio. Em abril, o governador Sérgio Cabral fará sua terceira visita oficial aos Estados Unidos para firmar protocolos de cooperação nas áreas de segurança e tecnologia, que serão aplicados antes da realização desses grandes eventos na cidade - afirmou.

Relações entre Brasil e Estados Unidos- Após agradecer a recepção calorosa ao presidente Barack Obama, sua família e a delegação que o acompanha, o assessor especial para assuntos de Comércio Exterior dos Estados Unidos, Ron Kirk, discursou sobre a nova direção no futuro das relações entre Brasil e seu país.

- Tivemos dificuldades em expandir nossas relações comerciais e o Brasil foi um dos países que nos apoiou nesse processo. Estamos orgulhosos de dizer que as trocas comerciais entre as duas economias giram em torno de US$ 8 bilhões, mas sabemos que muito mais pode ser feito. Obama tem feito o possível para demonstrar à presidenta Dilma e ao povo brasileiro o quanto valoriza essa relação e o quanto desejamos vê-la crescer e se expandir – declarou.

Escolhido por Dilma para presidir a Autoridade Pública Olímpica – iniciativa elogiada pelo ex-embaixador Anthony Harrington, também presente ao evento –, o ex-presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, afirmou que o cenário positivo pode colocar o Rio de Janeiro de volta no centro da economia brasileira.

- É muito importante que as Olimpíadas deixem um legado para a cidade, o estado e o país. À medida que a cidade melhora a estrutura de transporte, segurança, hotelaria e seus índices sociais, cria condições para que ela continue recebendo investimentos, cresça e gere empregos. Esse cenário pode provocar uma mudança dramática na imagem e na vocação econômica do Rio de Janeiro, tornando-o novamente o centro econômico dinâmico do Brasil. |Charline Fonseca/Ascom