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23/03/2011 - 11:58

Chinês, russo e outras línguas também precisam ser aprendidas

Estudo de outras línguas, além do inglês, mesmo que em nível básico, colabora para alcançar meta profissional.

Com o avanço da economia dos países do BRIC – Brasil, Rússia, Índia e China – as relações entre as empresas brasileiras com as demais nações do grupo tornaram-se fortes, assim como com as do resto do mundo. Se comunicar com o mundo todo passou, passa e passará a ser rotineiro para muitas companhias brasileiras cada vez mais. A presença maior de empresas estrangeiras no Brasil também é uma tendência e as empresas nacionais devem facilitar a comunicação, caso queiram fazer negócios no exterior.

Aproveitar este momento para investir no aprendizado de outras línguas é uma estratégia inteligente. Hoje, é de senso comum que se deva falar inglês. O idioma inglês se tornou exigência básica, ou seja, todo mundo precisa saber. Falar inglês, pelo menos em nível intermediário, não é mais considerado um diferencial, mas sim um requisito para ingressar em qualquer carreira no mercado de trabalho. E é difícil conseguir um bom emprego sem ter fluência nesta língua.

Geralmente, um inglês muito bom já é o primeiro passo para o sucesso no trabalho. Só de falar inglês, o profissional já consegue receber um salário maior. Segundo pesquisa realizada pela Catho Online, em janeiro deste ano, a diferença salarial entre os executivos que falam inglês fluente para aqueles que não falam continua alta, sendo em média de 28% maior entre os que falam dos que não falam.

Então, se você ainda não é fluente no inglês, é melhor se aprofundar primeiro neste idioma, que é obrigatório em todas as áreas. Mas se você já sabe inglês, o estudo de uma terceira língua pode valorizar o seu currículo ainda mais. E o estudo das línguas dos novos países com crescimento em exponencial, como por exemplo, do BRIC é uma boa ideia.

É claro que, se numa reunião com chineses, por exemplo, nem todos souberem falar chinês, eles falarão em inglês. Mas se você tiver conhecimento na língua nativa do seu interlocutor o relacionamento pode ser melhor ainda. Aprendendo o idioma do seu cliente, fornecedor ou investidor, você conhecerá os costumes, hábitos e valores de quem está à sua frente negociando.

Falar outros idiomas, mesmo que em nível básico, ajuda na comunicação e entendimento nos negócios. As relações interpessoais e de confiança tem peso – dificilmente se consegue desenvolver uma relação de negócio sem nenhuma empatia - e o interlocutor se sente mais confortável quando encontra uma pessoa que fala a língua dele.

As pessoas com a habilidade e a sensibilidade para lidar com outras culturas têm vantagem. O conhecimento mínimo da língua estrangeira ajuda nisso, pois a comunicação é a base para essas redes. Então, o terceiro idioma é estratégico.

Em relação a qual língua você deveria escolher estudar como terceiro idioma, a resposta depende muito do seu objetivo profissional. Primeiramente, ter um conhecimento impecável do português é essencial. Depois, o inglês deve estar na ponta da língua. E, por último, você pode prestar atenção em quais países estão ou podem se tornar parceiros do Brasil no segmento de sua profissão.

Direcione o que irá aprender de acordo com o trabalho que almeja, e saiba que independente da terceira ou quarta língua que você escolha estudar, todo aprendizado de idioma, apesar de longo e desafiador, vale muito a pena.

. Por: Lilian Simões, diretora da Essential Idiomas, consultoria brasileira especializada em idiomas para executivos

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