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25/07/2007 - 09:16

Supersimples faz escritório contábil montar serviço de orientação

A uma semana do término do prazo para adesão ao Supersimples, pouco mais de 650 mil micros e pequenas empresas do país já decidiram qual o melhor regime tributário seguir. Das 4,8 milhões de empresas existentes no país, mais de 1,3 milhão migrou automaticamente.

A baixa adesão e a complexidade da legislação brasileira vêm motivando escritórios de contabilidade a montar comitês orientadores para auxiliar seus clientes. As consultorias acontecem in loco ou nas sedes dos escritórios. É o caso da Candinho Assessoria Contábil, de Santo André, que já conseguiu adesão definitiva de aproximadamente 70% dos clientes aos regimes tributários disponíveis no país (Supersimples, Lucro Presumido e Lucro Real).

“O Supersimples exige conhecimento prévio das normas e regras da nova lei. Nossa intenção é levar o máximo de conhecimento para que nossos clientes optem pelos regimes com a máxima segurança”, explica a assessora-administrativa do escritório Candinho Assessoria Contábil, Elena Senda.

O comitê orientador esclarece detalhadamente ao empresário eventuais impedimentos da lei de acordo com a característica de cada empresa. Os contadores demonstram aos clientes, por meio de simulações, o total de tributos que as empresas são obrigadas a pagar em cada uma das situações.

Segundo Senda, a baixa adesão no país até agora reflete a complexidade do sistema tributário do país e a lentidão do site da receita. “O sistema de inclusão das empresas no site da Receita Federal também é lento pelo alto número de etapas, o que diminui ainda mais a agilidade na inclusão de cada empresa”, explica.

Mais sobre o Supersimples - O Super Simples ou Simples Nacional é o regime especial unificado de pagamento de impostos e contribuições devidos à União, aos estados e aos municípios. A expectativa é de que a grande maioria das empresas tenha redução da carga tributária com a nova sistemática em comparação com a anterior, o Simples federal. Embora não existam estatísticas precisas, a expectativa é de que haja redução da carga tributária para cerca de 95% das empresas.

Para o comércio e a indústria o novo sistema tende a ser vantajoso, pois inclui o ICMS. Por outro lado as maiores prejudicadas serão as empresas do setor de serviços. Em alguns casos, a carga fiscal poderá crescer mais de 200%, segundo estimativas da Candinho Assessoria Contábil. O principal motivo para essa elevação é que as empresas prestadoras de serviços, terão de recolher a contribuição previdenciária sobre a folha de salários em separado.

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