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24/03/2011 - 09:26

Os diversos tipos de ímã em nosso cotidiano

Muitos são os tipos de ímãs presentes em nosso cotidiano. É difícil prestarmos atenção, mas em nosso dia-a-dia estamos cercados por esses objetos magnéticos.

Em nosso carro, temos ao menos 40, mas o número pode ultrapassar a casa dos cem, no caso dos veículos de luxo. Mas onde estão esses ímãs que não vemos? Estão nos alto-falantes, motores elétricos, sensores, filtros magnéticos e até na fixação de alguns carpetes.

Em sua casa, você encontra uma quantidade ainda maior de ímãs, e não são apenas os decorativos e de telefones úteis na porta da geladeira.

Os ímãs também estão no perfil magnético que mantém a porta bem fechada; na televisão; no rádio; nos aparelhos de telefone e celular; nos eletrodomésticos; computadores, além dos fechos dos armários, nos quadros e porta-retratos magnéticos. Os ímãs ainda estão no medidor de energia elétrica e de consumo de água de nossas casas.

Ou seja, estão por toda parte, espalhados em nosso cotidiano, e mesmo assim não prestamos atenção.

São várias as “famílias” de ímãs. Os mais conhecidos são os ímãs de ferrite, os flexíveis, os ímãs de neodímio, os de samário-cobalto, também chamados de ímãs de terras raras, e finalmente os ímãs de alnico.

O que os diferencia é o material com o qual são fabricados e o processo de produção, o que lhes atribuem características magnéticas diferentes. Portanto, é importante conhecer as vantagens e desvantagens de cada tipo de ímã para saber qual deles é o mais apropriado para cada circunstância.

Outro ponto que os diferencia é o preço do produto. Os ímãs de ferrite são os que apresentam a melhor relação fluxo magnético x custo. Por isso, sua aplicação é tão ampla. O material representa, aproximadamente, 90% do mercado mundial de ímãs.

Já os de neodímio, embora mais caros, devem ser usados nas aplicações onde espaço e peso são atributos importantes. Por exemplo, em pequenos micromotores que não têm espaço para ímãs de ferrite, a opção é usar o de neodímio, que proporciona um enorme fluxo magnético em uma pequena peça. Isso vale para fones de ouvido, aparelhos de surdez e até alto-falantes para celulares. O peso é atributo importante, mesmo que o custo seja maior.

Note que ímãs de neodímio não podem ser usados em altas temperaturas, pois são muito sensíveis ao calor. São mecanicamente frágeis, também, pois o ímã é altamente oxidável, o que faz com que o tratamento superficial não possa ser danificado, sob risco de o ímã virar pó.

Qual o diferencial do ímã de neodímio frente aos outros? O de neodímio proporciona um fluxo magnético incomparável, assim como uma alta resistência à desmagnetização

Encontramos ímãs de neodímio em micromotores, computadores, tweeters e alto-falantes, brindes, óculos, placas, quadros, separadores e filtros magnéticos, dispositivos de fixação, brincos, entre outros inúmeros objetivos.

Existe uma relação direta entre o desenvolvimento de um país e o consumo de ímãs. O crescimento de nossa economia tem levado ao exponencial crescimento do consumo de ímãs, não apenas dos modelos de ferrite, mas principalmente dos de neodímio. Os ímãs de alnico têm seu mercado, hoje em dia, quase que restrito aos medidores de consumo de eletricidade e água, e mesmo assim têm sido substituídos por equipamentos eletrônicos.

Ou seja, ímãs podem ter aplicações muito técnicas e complicadas, e muitas outras básicas, simplesmente de fixação. Para cada aplicação há um tipo de solução.

. Por: Roberto Barth, diretor da Supergauss

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