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25/03/2011 - 10:17

Abiclor adere do Projeto Energia Competitiva (PEC)

Associação torna-se o sétimo parceiro do programa liderado pela ABRACE.

A Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor) passa a integrar, a partir de hoje, o grupo de entidades parceiras do Projeto Energia Competitiva (PEC). Criado em 2006, o projeto tem por objetivo elaborar e divulgar estudos, propostas e análises conjunturais voltadas ao aperfeiçoamento do setor de energia. O PEC mostra ainda os impactos desses aperfeiçoamentos na sociedade.

Em sua terceira edição, o projeto é coordenado pela Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) e inclui também a Abal (Associação Brasileira do Alumínio), Abiquim (Associação Brasileira da Indústria Química), Abividro (Associação Técnica Brasileira das Indústrias Automática de Vidro), Abrafe (Associação Brasileira de Produtores de Ferroligas e de Silício Metálico), IABr (Instituto Aço Brasil) e agora pela Associação Brasileira da Indústria de Álcalis, Cloro e Derivados (Abiclor).

Para o presidente da Abiclor, Aníbal do Vale, a adesão ao PEC tem por objetivo fortalecer a comunicação do setor com a sociedade para expor a importância da redução dos custos energéticos do setor cloro-álcalis. “A energia responde hoje por 45% de nossos custos, o que ameaça a nossa competitividade. Para reverter esse quadro, precisamos continuar investindo”.

Em sua atual edição, o PEC consolidou seus estudos no documento “Efeitos do Preço da Energia no Desenvolvimento Econômico - Cenários até 2020”. Segundo o documento, estima-se que as mudanças propostas permitiriam, em 2020, um crescimento econômico com avanço médio real de 6,18% ao ano, ante uma taxa média, sem mudanças, de 4,99%. Além disso, haveria uma arrecadação adicional de impostos e contribuições de mais de R$ 200 bilhões, valor muito superior a eventuais perdas de receita devidas à implantação das medidas sugeridas pelo PEC.

Baseados em estudos das consultorias FGV Projetos e Andrade & Canellas, além de contribuições da área acadêmica, o PEC compara um cenário de aperfeiçoamento das regras com o cenário de continuidade, que tende a desestruturar as cadeias produtivas.

Aperfeiçoamentos no setor elétrico- O custo da energia elétrica aumentou, em média, 100% nos últimos dez anos em termos reais para a indústria. Para reverter essa trajetória, o estudo recomenda a alocação da energia existente das usinas cujas concessões vencem nos próximos anos a todos os consumidores do país, cativos ou livres, a preços competitivos. Com relação aos encargos setoriais, além da extinção da Reserva Global de Reversão (RGR), conforme estava previsto, recomenda-se a extinção da Conta de Consumo de Combustíveis (CCC) e da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), fazendo com que as finalidades às quais tais recursos se destinam sejam cobertas pelo Tesouro Nacional. Outra melhoria necessária é a redução da taxa arrecadada em favor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para o montante que é efetivamente usado pelo órgão. As propostas incluem ainda a redução das perdas do sistema elétrico, eliminação de distorções nas tarifas das distribuidoras e a contratação da energia elétrica a preços competitivos. Também são propostos aperfeiçoamentos nas condições de fornecimento do gás natural.

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