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26/03/2011 - 12:03

Pesquisas da Faculdade São Leopoldo Mandic sobre inovação em anestesias são premiadas nos EUA


Trabalhos desenvolvidos por alunos da instituição de ensino que mostram a eficácia do anestésico Articaína são premiados pela Associação Internacional de Pesquisa Odontológica (IADR), a mais importante da área, nos Estados Unidos.

Duas pesquisas sobre anestesias em Odontologia desenvolvidas na Faculdade São Leopoldo Mandic receberam o primeiro e o segundo lugares na categoria Prêmio Jovem Investigador de Inovação 2011, no congresso da Associação Internacional de Pesquisa Odontológica (IADR, sigla em inglês), a mais importante da área, realizado em San Diego, na Califórnia (EUA), na semana passada.

A pesquisa vencedora, intitulada "Estudo comparativo sobre a eficácia da anestesia sobre molares inferiores", foi realizada em 50 pacientes (ambos os sexos e com idades entre 20 e 46 anos). O trabalho apresentado nos EUA demonstrou que o uso do anestésico Articaína pode ser feito pela tradicional técnica de infiltração, porém com uma agulha menor, menos invasiva e sem desconforto ao paciente, apresentando a mesma eficácia que o método de bloqueio (pelo qual, atualmente, existe a necessidade da penetração maior da agulha, provocando o "adormecimento" também do lábio e da língua).

O trabalho foi realizado por Liane Maciel de Souza, doutora pela Faculdade São Leopoldo Mandic, e apresentado por Adriana Franco Viera R. Queiroz, graduada em 2010 pela SL Mandic.

A Articaína também foi o tema do trabalho de Gabriel Montalli, que foi contemplado com o segundo lugar no Prêmio Jovem Investigador de Inovação 2011. O aluno do quarto ano de graduação da Faculdade de Odontologia São Leopoldo Mandic identificou que, em comparação a outras substâncias anestésicas, a Articaína age numa área maior na maxila (parte superior da boca/arcada superior). A pesquisa contou com a colaboração do professor John G. Meechan, da Universidade de Newcastle, da Inglaterra.

"É um grande resultado, já que esses trabalhos abrem o caminho para a realização de novos estudos sobre essa técnica. O prêmio é um reconhecimento e uma indicação da viabilidade de seu uso no futuro", destaca a professora Juliana Ramacciato que orientou os trabalhos juntamente com o professor Rogério Heládio Lopes Motta. As pesquisas contaram, ainda, com a participação dos professores Francisco Carlos Groppo e Maria Cristina Volpato, da Unicamp - Universidade Estadual de Campinas.

.[Foto: Adriana Franco Vieira recebeu o certificado pelo 1° lugar após a apresentação da pesquisa ].

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