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26/03/2011 - 12:55

Atividade da construção civil cai pelo segundo mês consecutivo, diz CNI

Brasília- – Pela segunda vez seguida, a Sondagem da Construção Civil, divulgada no dia 25 de março (sexta-feira), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), registrou queda na atividade do setor. Com 49 pontos, o nível de produção da indústria da construção civil caiu em fevereiro último na comparação com janeiro, quando já havia decrescido sobre dezembro de 2010. O índice varia de zero a cem. Valores abaixo dos 50 pontos indicam queda.

Segundo o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa da CNI, Renato da Fonseca, a redução na atividade da indústria da construção em fevereiro está associada, em parte, ao regime das chuvas, que desacelerou o ritmo das obras. “Esse é um período de muitas chuvas”, observou. Outro fator de desaceleração, segundo Fonseca, é que o início de novo governo implica em redução na contratação de novas obras.

Depois de passar todo o ano de 2010 aquecido, o nível de atividade da construção civil em fevereiro voltou a se situar no patamar normalmente observado para o mês. O indicador da atividade efetivo em relação ao usual alcançou 50,1 pontos. Desde o início da série, em dezembro de 2009, é a primeira vez que a atividade do setor não ficou acima dos 50 pontos. Em janeiro passado, o indicador atingiu 51,6 pontos e, em fevereiro de 2010, foi de 55,6 pontos.

O indicador do número de empregados registrou 51,2 pontos em fevereiro,, acima da linha divisória dos 50 pontos. Em janeiro, o indicador registrara 49,5 pontos. “É uma diferença muito pequena de um mês para o outro”, ressalta o gerente-executivo da Unidade de Pesquisas da CNI..

Os empresários da construção civil continuam otimistas em março sobre o nível de atividade, novos empreendimentos e serviços, compras de insumos e matérias-primas e número de empregados. Todos esses indicadores situaram-se acima da linha divisória de 50 pontos, apontando expectativa positiva para os próximos seis meses.

O indicador de perspectiva do nível de atividade atingiu 61,1 pontos em março, e o de novos empreendimentos e serviços alcançou 61,4 pontos. O indicador de expectativas do número de empregados, com 61,5 pontos, demonstra que os empresários pretendem contratar mais trabalhadores nos próximos seis meses. Eles também esperam comprar mais insumos e matérias-primas, pois o indicador foi de 60,2 pontos.

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