Página Inicial
PORTAL MÍDIA KIT BOLETIM TV FATOR BRASIL PageRank
Busca: OK
CANAIS

26/03/2011 - 13:09

Reatores e fontes. itens decisivos para a qualidade dos sistemas de iluminação

A seleção dos equipamentos que compõem os sistemas eletrônicos e controles de iluminação pode trazer grandes vantagens, ou enormes dores de cabeça. Isso acontece porque cada dispositivo de acionamento de lâmpadas pode alterar as suas principais características, como: potência, fluxo luminoso e, principalmente, vida útil. Os principais sistemas eletrônicos são reatores, fontes e unidades eletrônicas de controle. E quando um destes equipamentos não trabalha alinhado às fontes luminosas, os gastos com o sistema de iluminação tendem a aumentar muito.

Muitas vezes, um reator inadequado ou de baixa qualidade pode queimar as lâmpadas de maneira precoce. Portanto, este fato deve ser levado em consideração desde a concepção do projeto até a sua manutenção, que muitas vezes é entendida como a simples substituição da fonte luminosa por uma de igual potência. Os ambientes com grandes dimensões, geralmente, possuem diversas fontes luminosas, e para evitar perdas desnecessárias, o correto é que não apenas se substitua uma lâmpada quando ocorre a queima, mas que todo o sistema seja checado. Verificações como essa são decisivas para reduzir os gastos de consumo e, principalmente, ampliar a vida útil dos equipamentos.

O primeiro item a ser analisado deve ser a oscilação da rede elétrica, que quando possui grande variação e nenhuma proteção adequada, seguramente, causa a queima dos componentes de iluminação. Se a rede for instável, e possuir picos de tensão, um equipamento com circuitos de proteção é a melhor opção. Essa saída pode ter um maior custo inicial, mas garante a vida útil do projeto, o que sempre reduz despesas futuras.

Outro fato que deve ser levado em consideração é o consumo de energia das fontes e reatores. Afinal, de nada adianta as melhores tecnologias de lâmpadas em termos de eficiência, com reatores que podem aumentar muito o consumo de energia do complexo instalado. E para reduzir ainda mais o consumo de eletricidade, podem ser instalados diversos sistemas inteligentes. Eles representam uma ótima solução e oferecem funcionalidades como dimerização, desligamento de equipamentos por sensores de presença e de luz natural, ou até mesmo, a criação de cenas, adequando o ambiente para cada momento.

Na iluminação com fluorescentes tubulares, duas características encontradas nos reatores podem ser determinantes para o sucesso ou fracasso do sistema: o tipo de acendimento e o fator de fluxo luminoso. O segundo item é primordial para saber se o reator trabalha adequadamente com a lâmpada, pois é ele quem vai determinar o quanto de luz esse equipamento emite e, consequentemente, sua vida útil. Já em locais onde se apaga e ascende as lâmpadas diversas vezes, os reatores ideais são os que possuem partida com pré-aquecimento, pois protegem as lâmpadas do desgaste.

Isto tudo mostra que, em muitos casos, quando uma lâmpada para de funcionar, os sistemas eletrônicos podem ser os responsáveis. Mais ainda, caso fossem selecionados adequadamente, poderiam evitar estes problemas. No momento de escolher uma lâmpada, não se esqueça de selecionar um sistema que atenda às suas necessidades. Por isso, peça sempre o máximo de informações sobre os equipamentos que estiver comprando. E fica a dica: uma das formas de acertar na escolha é sempre buscar as listas de equivalência de lâmpadas e reatores do fabricante, o que geralmente eleva a vida útil do sistema.

. Por: Ronald Leptich, Gerente de Produto da OSRAM, empresa que atua há 16 anos. É formado em Engenharia Elétrica e possui MBA em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Hoje, atua no segmento de Iluminação Profissional.

Enviar Imprimir


© Copyright 2006 - 2024 Fator Brasil. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por Tribeira