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29/03/2011 - 09:27

Light registra lucro de R$ 575,2 milhões e Ebitda alcança R$ 1,6 bilhão em 2010

Resultado da Companhia apresenta redução de perdas e melhoria nas taxas de arrecadação.

O Grupo Light registrou no ano de 2010 lucro líquido de R$ 575,2 milhões. Esse resultado possibilitará o pagamento de dividendos no montante de R$ 351 milhões, referente ao exercício do ano passado.

O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) consolidado de 2010 totalizou R$ 1,585 bilhão, apresentando um aumento de 14,7% em relação a 2009, para o qual contribuíram todos os segmentos de negócios da Light – distribuição, geração e comercialização. A margem EBITDA do ano foi de 26,6%, 2,3 pontos percentuais acima do registrado no ano passado.

A Receita Líquida da Companhia somou R$ 6,509 bilhões, 4,9% superior à que foi apresentada no ano anterior, resultado do maior consumo na área de concessão da Light e da maior atividade de compra e venda de energia.

O total de energia consumida em 2010 pelos clientes, cativos e livres, da Light somou 22.384 GWh, apresentando um crescimento de 4,2% em relação ao mesmo período de 2009. O aumento foi impulsionado principalmente pela melhoria das condições econômicas na área de concessão da Empresa.

O maior consumo de energia em 2010 e a redução no índice de perdas demonstram melhor resultado na recuperação de energia. As perdas diminuíram 0,7 pontos percentuais em relação a 2009. Os processos convencionais de recuperação de energia, como o de negociação dos débitos de clientes com fraude constatada, proporcionaram, no acumulado do ano, um montante de 178,2 GWh de energia recuperada, 17,3% acima do recuperado no mesmo período do ano anterior. As regularizações de fraude totalizaram 90 mil clientes, quantidade 0,5% acima do ano de 2009.

Além dos processos convencionais de recuperação de energia, a Light intensificou suas ações de combate às perdas a partir do segundo semestre, com a aceleração do programa de novas tecnologias, cuja blindagem de rede alcançou um número superior a 150 mil clientes. Cerca de 110 mil medidores eletrônicos, certificados pelo Inmetro, foram instalados até o fim de 2010, com faturamento por meio da medição eletrônica remota. O atraso na homologação dos medidores eletrônicos, que vinha sendo um entrave na implementação do programa de novas tecnologias, começará a ser recuperado agora com a homologação de mais um fornecedor.

Na busca de soluções para esta dificuldade, Light e Cemig, em parceria com o Inmetro, CPqD e a Lactec, no âmbito de um programa conjunto de desenvolvimento de redes inteligentes (smart grid), criaram um protótipo de telemedição. Esse equipamento permite, além da redução de perdas comerciais, a melhoria na eficiência operacional dos consumidores. O projeto hoje se encontra em estágio avançado, já com o início da fabricação de dois mil medidores para testes. A tecnologia desenvolvida é de domínio da Light, que possui sete solicitações de patentes registradas no INPI em seu nome. O investimento estimado no programa é de R$ 65 milhões, sendo a participação da Light de R$ 35 milhões, utilizando recursos de aplicação compulsória em programas de P&D Os protótipos têm previsão para entrar em operação no segundo semestre de 2011.

A parceria da Light com as instituições públicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro foi vitoriosa em 2010. As ações conjuntas, por meio das UPPs (Unidades de Polícia Pacificadora), foram importantes para a Empresa passar a exercer plenamente suas atividades comerciais nas comunidades pacificadas, regularizando clientes e incorporando novas unidades consumidoras. Trata-se de um pacto, através do qual a Light passa a prestar serviços com qualidade e o cliente passa a pagar a sua conta de energia. Para exemplificar, na comunidade Santa Marta, primeira UPP do estado, a Light tinha em seus registros somente 80 clientes faturados, antes de 2008. Na localidade, a adimplência ficava em 24% e as perdas 93%. Ao final de 2010, a realidade era outra: o número de clientes faturados chegou a 1.600, a adimplência atingiu 98% e as perdas foram reduzidas a apenas 2,7%.

O bom exemplo do Santa Marta está sendo levado para outras comunidades pacificadas do Rio. Em 2010, a Light passou a atuar em mais seis delas: Chapéu Mangueira, Cidade de Deus, Babilônia, Casa Branca, Batan e Cantagalo. No Chapéu Mangueira e na Cidade de Deus (primeira fase da atuação), onde já há indicadores medidos, a taxa de adimplência após a realização do projeto registra médias de 98% e 100% e as perdas apresentam índices de 1% e 7%, respectivamente.

A taxa de arrecadação no ano passado foi de 97,9%, 0,6 pontos percentuais maior que o índice alcançado em 2009. Vale destacar o crescimento da arrecadação no segmento do varejo, de 93,1% em 2009, para 94,1% em 2010. Os segmentos de grandes clientes e de poder público continuam apresentando taxas de arrecadação acima do nível de 100%, em função da arrecadação do débito corrente e dos passados.

Em 2010, o Grupo Light investiu R$ 700,6 milhões, dos quais se destacam os direcionados ao desenvolvimento de redes de distribuição e transmissão (novas ligações, aumento de capacidade e manutenção corretiva) no valor de R$ 258,6 milhões, melhoria de qualidade e manutenção preventiva no valor de R$ 98,1 milhões; e blindagem de rede, sistema de medição eletrônica e regularização de fraudes, no montante de R$ 134,9 milhões. Em geração, os investimentos somaram R$ 121,8 milhões, sendo R$ 93,1 milhões referentes aos novos projetos de geração, destacando-se o investimento de R$ 72,8 milhões destinado à Usina de Paracambi.

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