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30/03/2011 - 10:11

Região Sudeste concentra 47% dos novos casos de leucemia no Brasil, sendo mais da metade no Estado de São Paulo

A leucemia é o sexto tipo mais comum de câncer em mulheres e o sétimo em homens. Exames laboratoriais de rotina, como o hemograma, podem detectar a doença em estágio inicial, melhorando as chances de cura. Os avanços da ciência no tratamento da leucemia com o desenvolvimento dos medicamentos alvo-moleculares mudaram o tratamento do câncer.

São Paulo – Em 2011, a estimativa é de que mais de 9.580 novos casos de leucemia sejam diagnosticados no Brasil, sendo 47% deles na região Sudeste. O Estado de São Paulo deverá registrar mais da metade dos casos, com 54%, seguido do Rio de Janeiro (25%), Minas Gerais (8%) e Espírito Santo (4%). Os números são do Instituto Nacional do Câncer (Inca) que classifica a doença como o sexto tipo de câncer mais comum em mulheres e o sétimo em homens.

Entre os vários tipos de leucemia, câncer que afeta os glóbulos brancos, a leucemia mieloide crônica (LMC) está entre os quatro mais comuns e corresponde por 15% dos casos em adultos. Como a doença é assintomática, ou seja, não apresenta sintomas, o diagnóstico tardio diminui as chances de cura. No entanto, a realização de exames médicos periódicos e exames laboratoriais de rotina, como o hemograma, podem detectar a doença antes do aparecimento dos primeiros sintomas.

“Muitas pacientes chegam para nossa avaliação porque apresentaram um número de leucócitos aumentado em um hemograma solicitado durante uma visita ao ginecologista. Outro paciente, por exemplo, era totalmente assintomático e descobriu a LMC durante uma avaliação em uma academia de ginástica. Seu hemograma estava completamente alterado”, relata a Dra. Monika Conchon, doutora em hematologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e médica assistente do Hospital Santa Marcelina.

Apesar do nome, a LMC só passou a ser considerada uma doença crônica após os recentes avanços na ciência que permitiram a descoberta de tratamentos alvo- moleculares – que atuam seletivamente nas células doentes – capazes de tratar e controlar a doença em 97% dos pacientes. “Hoje, os pacientes de LMC podem conviver com a doença controlada graças a uma ampla abordagem de tratamento, incluindo medicamentos orais, com menos efeitos colaterais e menos invasivos que a quimioterapia ou o transplante de medula óssea, utilizados anteriormente”, explica a Dra. Monika Conchon.

Estima-se que 1 em cada 100.000 pessoas no mundo desenvolva a doença que afeta, em geral, pessoas na faixa etária de 45 a 55 anos.

A leucemia mieloide crônica e a evolução no tratamento - A leucemia mieloide crônica é um tipo de câncer no qual os glóbulos brancos do sangue se multiplicam de maneira descontrolada. O tratamento passou por uma revolução após a descoberta dos medicamentos alvo moleculares, caracterizados pela atuação restrita nas células doentes. A LMC foi o primeiro tipo de câncer a ser tratado com um medicamento alvo-molecular, o Glivec® (mesilato de imatinibe), lançado em 2001. Estudos mostram que 86% dos pacientes adultos que o usaram como primeira opção de tratamento, ou seja, 9 entre 10, estão vivos.

Apesar dos excelentes resultados de Glivec®, que o transformaram em tratamento padrão para os pacientes com LMC, a Novartis Oncologia desenvolveu o medicamento Tasigna® (nilotinibe) para o tratamento de pacientes que deixaram de responder ou passaram a ter efeitos colaterais com Glivec®. Tasigna® está disponível no Brasil desde 2009. O estudo que levou à aprovação de Tasigna no Brasil demonstrou que após 2 anos de tratamento com este novo medicamento 87% dos pacientes estavam vivos.

Disclaimer- As informações contidas neste texto têm caráter informativo, não devendo ser usadas para incentivar a automedicação ou substituir as orientações médicas. O médico deve sempre ser consultado a fim de prescrever o tratamento adequado.

Novartis [www.novartis.com]- A Novartis oferece soluções de saúde que atendem às crescentes necessidades de pacientes e da população. Focada exclusivamente em cuidados com a saúde, a empresa oferece um portfólio diversificado para melhor atender estas necessidades: medicamentos inovadores e genéricos, vacinas preventivas, ferramentas de diagnóstico e produtos de consumo. A Novartis é a única empresa com posição de liderança em todas essas áreas. Em 2009, o Grupo atingiu vendas líquidas de US$ 44,3 bilhões, enquanto cerca de US$ 7,5 bilhões foram investidos em pesquisa & desenvolvimento. Sediada em Basiléia, Suíça, as empresas do Grupo Novartis empregam aproximadamente 100 mil pessoas, em cerca de 140 países ao redor do mundo.

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