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02/04/2011 - 09:39

Casa de Saúde São José sedia curso avançado da Osteosynthesis and Trauma Care Foundation (OTC)

Pela primeira vez, hospital carioca sedia evento internacional da renomada fundação suíça. Ortopedistas trocaram experiências sobre fraturas dos membros inferiores, problema bastante comum em pacientes idosos.

Cada vez mais, as intervenções cirúrgicas na área de Ortopedia associam-se a novas técnicas e à tecnologia, resultando em internações mais curtas, redução das taxas de infecção e melhores resultados a longo prazo. Com o intuito de promover um fórum entre experts do cenário mundial sobre o tema e contribuir para a formação de profissionais brasileiros, a Casa de Saúde São José sediou pela primeira vez, nos últimos dias 24 e 25 de março, o Curso Avançado de Fraturas dos Membros Inferiores, promovido pela respeitada Osteosynthesis and Trauma Care (OTC) Foundation, baseada na Suíça.

Na ocasião, os cerca de 60 médicos participantes, entre brasileiros e estrangeiros, tiveram a oportunidade de trocar experiências por meio de workshops e aulas práticas com grandes nomes da Ortopedia mundial, como o Dr. Gilbert Tagland, do University Hospital (Strasbourg, França), que presidiu o evento ao lado do Dr. Fernando Baldy dos Reis, representante da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Outro respeitado palestrante convidado, com atuação reconhecida no Brasil e no exterior, foi o Dr. José Sérgio Franco, chefe do Serviço de Ortopedia e Traumatologia da Casa de Saúde São José, que reforçou a importância das novas orientações médicas, especialmente para os pacientes idosos, grupo que apresenta altas incidências de fraturas.

De acordo com o Dr. Franco, com o envelhecimento da população, doenças crônicas como diabetes, doenças cardiovasculares, doenças tumorais e osteoporose são prevalentes, o que aumenta a necessidade de diagnóstico precoce, tratamento adequado e imediato das complicações, além de um bom acompanhamento evolutivo. Um dado importante é que 25% dos pacientes idosos internados devido a fraturas acabam morrendo em seis meses. E metade dos que se recuperam, não retomam suas atividades plenamente.

“Novas evidências científicas mostram que idosos devem ser operados imediatamente e, mesmo no caso de fraturas nos membros inferiores, como as de colo de fêmur, já devem retomar suas atividades normais o mais rápido possível. Essas medidas evitam que se abram frestas para as patologias comuns da idade, como pneumonias, tromboses e cardiopatias”, alerta o especialista, atual chefe do Departamento de Ortopedia e Traumatologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e ex-presidente da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT).

Franco ressalta, ainda, que a prevenção das fraturas é o melhor caminho e orienta familiares e profissionais de saúde a manterem-se atentos às situações de risco, como móveis e tapetes no caminho, calçados inadequados e pouca iluminação. "Também é necessário observar idosos com maior probabilidade de queda. Esses pacientes normalmente queixam-se de tonteiras ao se levantarem, visão alterada e enfraquecimento, além de mostrarem-se desatentos e sem equilíbrio em algumas situações", complementa.

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