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05/04/2011 - 09:00

Tereos Internacional anuncia plano de investimentos da Guarani de R$ 767 milhões

Conclusão de refinanciamento e acordo de financiamento de longo prazo com o BNDES.

Tereos Internacional S.A. (BM&FBovespa: “TERI3”) anuncia um plano de investimentos para sua subsidiária Guarani, visando expandir sua capacidade de processamento de cana-de-açúcar e a cogeração de energia nos próximos 4 anos. Este plano de investimentos conta com o suporte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), através de um acordo de financiamento de longo prazo, e também com a conclusão do processo de refinanciamento da Guarani, no valor de US$ 560 milhões.

Em linha com o acordo firmado entre a Tereos Internacional e a Petrobras Biocombustível em 30 de abril de 2010, relativo aos investimentos na Guarani, a Petrobras Biocombustível participou no financiamento destes investimentos, realizando uma injeção de capital no valor de R$ 195,4 milhões em 31 de março de 2011, aumentando assim sua participação no capital da Guarani de 26,5% para 31,4%, ficando a Tereos Internacional com a participação restante de 68,6% no capital da Guarani.

I. Plano de Investimentos- O plano de investimentos contempla o aumento de 3,5 milhões de toneladas na capacidade de processamento de cana-de-açúcar da Guarani, que passará de 21 milhões de toneladas para 24,5 milhões de toneladas, com um aumento na produção de aproximadamente 170.000 toneladas de açúcar e 195.000 m³ de etanol.

O plano também contempla uma expansão expressiva de 913 GWh na capacidade de cogeração de energia, que passará de 259 GWh para 1.172 GWh por ano.

O plano inclui investimentos nas unidades industriais Cruz Alta, Tanabi, São José e Mandu e na Usina Vertente S.A. Aproximadamente metade do total a ser investido será direcionada ao aumento da capacidade operacional e a outra metade será destinada ao aumento da cogeração de energia.

Os Conselhos de Administração da Tereos Internacional e da Guarani aprovaram a primeira fase do plano de investimentos, contemplando um investimento inicial de R$ 465 milhões. A fase inicial do plano de investimentos consistirá em expandir a capacidade de processamento de cana-de-açúcar das unidades São José e Mandu em 1,2 milhão de toneladas, além da expansão da produção de energia de cogeração nas unidades São José, Mandu, Cruz Alta e Tanabi em um total de 651 Gwh.

Nos leilões de Energia de Reserva e de Fontes Alternativas, ambos ocorridos em agosto de 2010, a Guarani vendeu o equivalente a 488 GWh em contratos de energia, com início em 2013. Além disso, em dezembro de 2010, a Guarani assinou contratos com a Neoenergia para a venda de 219 GWh/ano, em um período de fornecimento de dez anos.

II. Financiamento: Linha do BNDES de R$ 764 milhões- Para garantir suporte para o plano de investimentos, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou um pacote financeiro de R$ 764 milhões para a Guarani. O financiamento do BNDES suportará não somente o plano de investimentos acima mencionado, como também proverá suporte adicional aos investimentos necessários para manter e ampliar as operações correntes da Guarani.

O financiamento aprovado pelo BNDES tem vencimento médio de 11 anos, compreendendo um período de amortização de 9 anos e um período de carência de dois anos. Para financiar a primeira fase do plano de investimentos, do total aprovado pelo BNDES, a Guarani já contratou, em 31 de março, um montante de R$400 milhões, composto por três linhas de financiamento, a saber:

Linha.................................Valor (R$ milhões)..............Custo
PSI......................................R$ 185,3...................................5,64% a.a.
Cogeração.......................R$ 33,7 ….................................TJLP + 3,17% a.a.
Agroindustrial..............R$ 181,0 Taxa* …..................+ 3,57% a.a.
Total ….............................R$ 400,0

.A linha agroindustrial é divida em três sub créditos na seguinte composição: 50% TJLP, 30% TJLP-462 e 20% cesta de moedas.

III. Refinanciamento: um Empréstimo Sindicalizado- Juntamente com as iniciativas mencionadas acima, a Guarani também concluiu um processo de refinanciamento ao contratar um empréstimo sindicalizado no total de US$ 560 milhões. O empréstimo foi coordenado pelo Rabobank, atuando como Agent Bank, e também incluiu BNP Paribas, Bradesco, Crédit Agricole, Itaú BBA e Natixis como coordenadores e bancos mandatários. O Rothschild atuou como assessor financeiro.

Os recursos do empréstimo sindicalizado serão utilizados para melhorar a eficiência no gerenciamento de caixa e também para alongar e simplificar a estrutura de dívida, através de duas novas linhas: (a) US$ 460 milhões através de um pré-pagamento de exportação sênior e de uma nota de crédito de exportação (NCE), a um custo de Libor + 2,50%, ambas com vencimento em 5 anos e início de amortização em julho de 2013; e (b) US$ 100 milhões através de crédito rotativo a um custo de Libor + 2,50%, exceto por uma tranche equivalente a US$ 35 milhões a serem desembolsados em reais, a um custo de CDI + 2,50%, ambos com vencimento em três anos.

Alexis Duval, indicado como diretor-presidente da Tereos Internacional, declarou: “Este plano de investimentos é consistente com a estratégia da Tereos Internacional em desempenhar um papel de destaque no crescimento da indústria de processamento de cana-de-açúcar no Brasil, através de sua subsidiária Guarani. Este plano também aumentará consideravelmente nossas vendas de energia de cogeração para o sistema interligado nacional. A estrutura de financiamento implementada pela Guarani é consistente com nosso foco na redução do custo de capital e estamos muito satisfeitos em poder contar com o suporte financeiro de longo prazo do BNDES para sustentar nossa estratégia de crescimento.”

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