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05/04/2011 - 09:00

Cesare Pergola – “Lutadores do Mundo”


Cesare Pergola inaugura a exposição Lutadores do Mundo, no Museu Afro-Brasil. Com 30 pinturas em óleo sobre tela onde retrata lutadores posicionados para ação, de diversas localidades e modalidades, onde o artista faz uma analogia ao esforço pela sobrevivência, tão semelhante nos cinco continentes. Com curadoria de Emanoel Araujo, o pintor e artista visual italiano faz uma metáfora, às lutas da humanidade tanto antiga como contemporânea. Durante o período da mostra serão exibidos dois vídeos de autoria do artista sobre Sumô e Muay-Thai, bem como um objeto luminoso.

.[Exposição: Cesare Pergola – “Lutadores do Mundo”, de 15 de abril a 28 de maio de 2011,de terça a domingo das 10h às 17h, no Museu Afro-Brasil,Av. Pedro Alvares Cabral, s/n - Parque do Ibirapuera - Portão 10. Telefone: (11) 3320-8900| Curadoria: Emanoel Araújo | 33 obras | Técnica: óleo sobre tela, vídeo-artes, objeto. | www.museuafrobrasil.org.br].

O pintor italiano Cesare Pergola abre a exposição Lutadores do Mundo, no Museu Afro-Brasil onde, através de 30 telas projetadas em pinceladas nervosas, o artista traz a tona o embate dos homens fazendo uma analogia à busca pela sobrevivência humana e por justiça entre as classes. Com curadoria de Emanoel Araujo, a mostra é marcada também por levar um objeto luminoso e dois vídeo-artes sobre o Sumô e Muay-Thai, produzidos por Cesare, através de imagens captadas em suas viagens pela Ásia.

Se apropriando de suas habilidades como arquiteto e designer virtual, Cesare Pergola ensaia no computador todos os detalhes da imagem, desde a sombra, a composição e o tamanho, sempre inspirados em fotografias. Apenas as cores e o formato das pinceladas ganham o improviso no painel. “Como arquiteto, me ponho de frente à tela já com a idéia de como vai ficar o trabalho”, declara. “O que mais me satisfaz como artista, é o prazer de ver a tinta ganhando forma”, conclui Pergola.

A cada obra, a busca pelo aperfeiçoamento aguça a inspiração do artista. Entre a produção de uma tela e outra, Cesare desafia seu próprio perfeccionismo, usando o pincel e a espátula como seus aliados. Entre linhas mais fortes ou mais suaves, a tonalidade das obras é encontrada com a tinta, sempre em cores primárias, já colocadas na tela; não há mistura prévia de pigmentos. Além disso, é possível perceber na série Lutadores do Mundo, o empenho do autor em reproduzir fielmente os modelos em que se baseia.

Essa exposição no Museu Afro-Brasil é considerada por Cesare Pergola como sua primeira grande exibição no País e um marco em sua carreira artística. Depois de alguns anos longe dos pincéis e das tintas, se dedicando apenas a arquitetura, retoma a vida como pintor já projetando novas séries. “Quero continuar a reproduzir as imagens em tela. Sempre gostei, mas a carreira de arquiteto me pedia exclusividade”, diz. As imagens das telas destacam lutadores de diversas modalidades e em posição de combate. Faz alusão tanto ao esporte, quanto aos rituais indígenas.

Origem das lutas- A história das lutas se confunde com a história da humanidade, quando o homem empregou a luta como expressão viva da sua espécie de modo a demonstrar seus sentimentos primitivos. A primeira batalha física profissional entre homens, que conhecemos é a luta Greco-romana, onde os gregos reconheciam a luta livre como uma excelente forma de desenvolver a destreza física e mental. Este apreço pela modalidade fez com que passasse a ser um esporte oficial nos Jogos Olímpicos a partir de 704 D.C. As competições de luta livre são mencionadas na literatura grega, incluindo a Odisséia de Omero, que data de 800 a.C.

Perfil- O Museu Afro Brasil, instituição da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo, é um espaço de preservação e celebração da cultura, memória e da história do Brasil na perspectiva negro africana, assim como na difusão das artes clássicas e contemporâneas, populares e eruditas, nacionais e internacionais.

Localizado no Parque Ibirapuera, em São Paulo, foi inaugurado em 23 de outubro de 2004 e possui um acervo de mais de 5 mil obras. Parte destas obras, cerca de 2.100, foram doadas à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo pelo artista plástico e curador, Emanoel Araujo, idealizador e atual diretor-curador do Museu. A biblioteca do museu, cujo nome homenageia a escritora, "Carolina Maria de Jesus", possui cerca de 6.800 publicações com especial destaque para a coleção de obras raras sobre o tema do Tráfico Atlântico e Abolição da Escravatura no Brasil, América Latina, Caribe e Estados Unidos. A presença negra africana nas artes, na vida cotidiana, na religiosidade, nas instituições sociais são temas presentes na biblioteca.

O museu mantém um sistema de visitação gratuita para todas as exposições e atividades que oferece; um Núcleo de Educação com profissionais que recebem grupos pré-agendados, instituições diversas, além de escolas públicas e particulares. Através do Núcleo de Educação também mantém o programa "Singular Plural: Educação Inclusiva e Acessibilidade", atendendo exclusivamente pessoas com necessidades especiais e promovendo a interação deste público com as atividades oferecidas.

Em 2009, a Associação Museu Afro Brasil, que administra o museu tornou-se uma das Organizações Sociais ligadas à Secretaria de Estado da Cultura. A gestão compartilhada do Museu Afro Brasil atende a uma resolução da Secretaria que regulamenta parcerias entre o governo e pessoas jurídicas de direito privado para ações na área cultural.

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