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08/04/2011 - 09:33

O diagnóstico precoce do Parkinson favorece o tratamento e a qualidade de vida do paciente

Atenção aos sinais como tremores e lentidão dos movimentos são importantes, mas não são as únicas manifestações para se detectar a doença.

O próximo dia 11 de abril (segunda-feira), data em que é celebrado o Dia Mundial de Combate à Doença de Parkinson, é uma excelente oportunidade para alertar a população sobre essa doença, uma das enfermidades neurológicas mais comuns atualmente. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 3% da população com mais de 65 anos é portadora da doença – e a estimativa é que esse número dobre até 2040, em decorrência do aumento da expectativa de vida da população. Só no Brasil, pelo menos 200 mil pessoas têm doença de Parkinson, segundo levantamento do Ministério da Saúde.

Caracterizada por alterações patológicas e bioquímicas no cérebro, a doença de Parkinson é degenerativa, crônica e progressiva. Comumente diagnosticada por sinais como tremor de repouso, rigidez muscular, diminuição da velocidade dos movimentos e distúrbios do equilíbrio e marcha, sabe-se hoje que a doença de Parkinson pode ser responsável também por alterações em diferentes áreas do sistema nervoso, acarretando sinais e manifestações variadas que ainda são pouco associadas à doença, como depressão, diminuição do olfato, transtornos comportamentais do sono REM (quando o paciente interage com o sonho de forma agressiva), diminuição da memória etc.

Recentemente, um estudo realizado por pesquisadores da Faculdade de Medicina Veterinária da USP veio somar a esses sintomas outros igualmente importantes. Segundo a pesquisa, os tremores podem não ser os primeiros sinais da doença, já que o levantamento constatou que há possibilidade da doença de Parkinson ter origem periférica, ou seja, nas células nervosas presentes em vários órgãos do corpo. Até então, sabia-se que a doença resultava de uma diminuição significativa da produção de dopamina (substância química que facilita transmissão de estímulos entre células nervosas) numa região do encéfalo conhecida como substância negra. É a redução na produção da dopamina que acarreta os principais sintomas e sinais motores.

Com esses novos dados, manifestações como incontinência urinária, insuficiência cardíaca e disfunções intestinais merecem atenção especial, principalmente se o paciente tiver histórico de doença de Parkinson na família.

“A natureza, a gravidade e a progressão dos sintomas e sinais variam muito de um paciente para outro. Não é possível antecipar quais deles poderão afetar determinado paciente com doença de Parkinson, assim como a intensidade de suas manifestações”, alerta Henrique Ballalai Ferraz, neurologista da Universidade Federal de São Paulo.

Diagnóstico precoce é essencial -Diante de todas essas possibilidades, é importante que qualquer dessas manifestações seja levada em consideração, principalmente por aqueles com mais de 60 anos. O diagnóstico precoce é essencial para o sucesso do tratamento, que deve ser iniciado o quanto antes. O neurologista pode diferenciar se os sintomas são da doença de Parkinson ou de outras doenças neurológicas através de minuciosa avaliação clínica e, se necessário, com exames complementares como tomografia de crânio e ressonância magnética, e assim propor o melhor tratamento para cada caso.

O tratamento mais comum e eficaz para a maioria dos casos de doença de Parkinson atualmente é o farmacológico, ou seja, o que utiliza medicamentos que aliviam os sintomas por meio de medicações que substituem a dopamina. Uma das substâncias mais antigas usadas no tratamento é a levodopa, que, embora tenha eficácia inquestionável no tratamento sintomático da doença, pode desencadear, com o passar do tempo, reações bastante limitantes, como movimentos involuntários anormais (discinesias), se for usada por um longo período e geralmente em doses crescentes.

Um grupo de medicamentos mais recente é o dos agonistas dopaminérgicos, como, por exemplo, o pramipexol, comercializado no Brasil sob a marca Sifrol. Esse medicamento tem demonstrado bons resultados no controle da doença manifestando menores incidências de flutuações motoras, oscilações do desempenho motor associadas ao tratamento – em relação ao uso da levodopa isoladamente em longo prazo – assim como da ocorrência tardia de discinesias (movimentos involuntários anormais que afetam principalmente as extremidades, o tronco ou a mandíbula e que podem decorrer do tratamento dopaminérgico da doença de Parkinson, como, por exemplo, a levodopa).

Em 2010 foi lançada uma nova apresentação do Sifrol, de liberação prolongada que permite o uso em dose única diária.

A apresentação anterior de Sifrol existente no mercado exigia três tomadas diárias em intervalos médios de 8 horas. A nova apresentação, comercializada sob a marca Sifrol ER, se caracteriza por tomada única diária, o que traz comodidade ao paciente e aumento da adesão ao tratamento. A mudança para Sifrol ER pode ser realizada sem a necessidade de adaptação da dose, do dia para a noite, desde que autorizada pelo médico neurologista responsável pelo tratamento.

É importante ressaltar que, independente da apresentação, o pramipexol só deve ser usado ou adquirido sob orientação e prescrição médica.

Perfil-A Boehringer Ingelheim é uma das 20 principais companhias farmacêuticas do mundo. Com matriz em Ingelheim, Alemanha, opera globalmente com 142 afiliadas em 50 países e mais de 41.000 funcionários. Desde sua fundação, em 1885, a empresa familiar é comprometida com a pesquisa, o desenvolvimento e a comercialização de produtos de alto valor terapêutico para a humana e a animal.

Em 2009, a Boehringer Ingelheim registrou vendas líquidas de € 12,7 bilhões, dos quais investiu 21% em Pesquisa & Desenvolvimento de seu maior segmento de negócios – os medicamentos sob prescrição médica.

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