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09/04/2011 - 10:39

Mercado brasileiro de lixas registra crescimento

Sinaesp (Sindicato da Indústria de Abrasivos) divulga dados de 2010 e desenvolvimento do setor impressiona.

Contrariando as pessimistas expectativas que rondavam inúmeros setores industriais após a crise econômica mundial, o ano de 2010 acabou sendo positivo para o mercado de abrasivos - segmento de lixas.

Um dos países mais beneficiados com essa alta do mercado foi o Brasil. Segundo dados do Sinaesp (Sindicato da Indústria de Abrasivos), o segmento de lixas exportou, só em 2010, mais de 11 milhões de m2, o que representa um crescimento de, aproximadamente, 40% em relação às exportações de 2009. Países como Estados Unidos, Índia, Canadá e Argentina foram os que mais contribuíram para o alcance desse número.

No mercado nacional o panorama não é muito diferente. Também no ano passado, o SINAESP registrou um crescimento de mais de 10% na comercialização de lixas.

Reinaldo Monteiro, Presidente do SINAESP, mostra-se otimista com um maior desenvolvimento do setor no futuro: "2010, sem dúvidas, foi um bom ano para o nosso segmento. Mas nem por isso a expectativa deixa de ser grande para 2011. Esperamos que a demanda continue nessa crescente, para focarmos nosso trabalho no sentido de explorar da melhor maneira possível essa boa fase do mercado."

Todavia, a ausência de uma fiscalização mais enérgica por parte do governo acaba possibilitando a importação e a comercialização livre de muitos produtos que não atendem as normas brasileiras e provocam um desequilíbrio com os produtos brasileiros e com os importados que seguem à risca as determinações legais.

Mas Reinaldo garante: "Mesmo enfrentando esse desafio, os nossos associados estão comprometidos em atender as exigências do mercado nacional e internacional, oferecendo produtos de qualidade e desempenho adequados."

Para entender os abrasivos- Ao falar em Indústria de Abrasivos temos as suas ferramentas classificadas em grãos abrasivos, lixas e abrasivos de liga.

Grãos abrasivos são ao mesmo tempo matérias primas para fabricação de lixas e abrasivos de liga como podem ser utilizados isoladamente em operações de lapidação e polimento. Grãos abrasivos podem ser óxido de alumínio marrom, óxido de alumínio branco, carbureto de silício preto, carbureto de silício verde, abrasivos zirconados, diamantes naturais e artificiais e abrasivos especiais.

Lixas são também conhecidas como "abrasivos flexíveis" e são fabricados pela deposição em um costado (tecido, papel, fibra vulcanizada) de grãos abrasivos unidos por um adesivo (cola natural, resinas artificiais). Os formatos de lixas podem ser folhas padronizadas, folhas especiais, correias de lixa também conhecidas como cintas, que podem ser "estreitas" ou "largas", discos, cones, tubos e rodas de flaps.

Abrasivos de liga (em sua maioria conhecidos como "rebolos") são fabricados pela mistura de um elemento aglomerante e grãos abrasivos. Os elementos aglomerantes podem ser de natureza mineral que constituem as ligas "vitrificadas", quando os abrasivos de liga são queimados a altas temperaturas ou ligas frias quando os abrasivos de liga não são queimados em fornos. Os elementos aglomerantes também podem ser de natureza orgânica, Resinas Sintéticas, que vão formar os abrasivos de liga "resinóides" ou "orgânicos" ou de natureza metálica, utilizados na fabricação de alguns tipos de abrasivos diamantados.

Os formatos de abrasivos de liga podem ser: Rebolos, Discos de corte, Discos de desbastes, Pontas montadas, Tijolos, Limas, Bastões, Brunidores, Serras diamantadas, Segmentos.

Sinaesp- Hoje, juntamente com mais 129 sindicatos que representam os interesses de diversos segmentos industriais, compõe o Conselho de Representantes da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo).

Tendo em vista o surgimento de indústria de abrasivos em outros estados, o sindicato se transformou de estadual para interestadual, ampliando a base de representatividade, abrangendo os Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Pernambuco.

As indústrias do setor são consideradas de interesse nacional por ocuparem posição estratégica no contexto industrial, sendo seus produtos, matérias-primas e ferramentas necessárias para qualquer atividade industrial do País.

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