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09/04/2011 - 10:39

Mulheres precisam equilibrar competências femininas e masculinas para ocupar cargos executivos

Autonomia, independência, ação, foco, intensidade e velocidade são as principais.

Afinal, o que é preciso fazer para chegar ao topo na carreira profissional e ocupar cargos de alto escalão? Segundo estudiosos, é necessário muito mais do que capacitação técnica. Tão ou mais importante do que ter diplomas em boas universidades, especializações e fluência em diversos idiomas é apresentar um conjunto de aptidões comportamentais e emocionais bem desenvolvido.

“De forma geral, no ambiente corporativo brasileiro há uma valorização de competências como autonomia, independência, ação, foco, intensidade e velocidade. Essas são aptidões que fazem parte do universo da natureza masculina, em função disso os homens têm maior facilidade em desenvolvê-las. Isto ajuda a explicar por que as mulheres ainda ocupam menos de 25% dos cargos executivos no país*”, explica Alexandre Costa, especialista em desenvolvimento de executivos da Integraal Human Performance.

Segundo Costa, é como se essas aptidões fizessem parte do “sistema operacional” masculino e já estivessem configuradas no “chip” do homem em maior ou menor grau de desenvolvimento, dependendo de cada pessoa. Isto não significa que tais competências não possam ser desenvolvidas pelas mulheres.

“No ‘chip’ feminino, estão pré-programadas outras habilidades relacionadas à natureza feminina, tais como inter-relação, conexão, relacionamento, responsabilidade e acolhimento. Claramente, essas competências também são importantes e vêm ganhando cada vez maior destaque no universo corporativo. Contudo, possuí-las bem desenvolvidas apenas não é suficiente”, afirma o especialista.

Costa afirma que a “executiva ideal” deve, portanto, integrar e desenvolver competências dos universos masculino e feminino. Para tanto, existem metodologias comprovadamente eficazes que estão chegando agora ao Brasil por meio da Integraal Human Performance.

“Em programas de seis meses, em média, trabalhamos no desenvolvimento de novas competências emocionais e comportamentais por meio de exercícios diários personalizados com foco no desafio de cada cliente, no seu estilo de vida e aprendizagem. Nossa atuação é integral, ou seja, simultânea nas múltiplas dimensões que compreendem o indivíduo: física, mental, emocional e espiritual. O segredo está no acompanhamento e no feedback de um profissional qualificado”, esclarece Costa.

O especialista garante que abordagens como esta podem contribuir de forma essencial para o crescimento de qualquer profissional, não importando sua área de atuação ou idade. “O mais importante é estar disposta a trabalhar para promover mudanças positivas no comportamento. O resultado é um crescimento sustentável, mais tranquilo e sem sofrimento”, finaliza.

Uma pesquisa realizada pela Catho Online, empresa gestora de currículos e empregos na internet, identificou que em 2001, 15,1% dos executivos, CEOs ou presidentes eram mulheres. Dez anos depois, esse número subiu para 22,91%. Entretanto, segundo a Catho, essa presença em altos cargos se dá geralmente em empresas menores, enquanto nas grandes corporações, as mulheres representam a maioria em cargos como os de coordenadores e encarregados.

Alexandre Costa – Profissional com experiência corporativa de 20 anos como consultor de gestão e desenvolvimento organizacional junto à alta administração de grandes empresas no Brasil, América Latina e Europa. Costa é mestre em Administração pela Universidade de São Paulo - USP, com diversas especializações no exterior. É Integral Coach certificado pela Integral Coaching Canada (Canadá) e pela ICF - International Coaching Federation (EUA). Site: www.integraal.com.br

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