Chegada de multinacionais impulsiona área institucional no Brasil

Segmento tende a crescer no País por se estratégico para as companhias.

São Paulo - Muitas empresas não possuem uma área de Institutional Relationship Management (IRM), ou seja, um departamento específico para lidar com as relações institucionais das companhias. Muitas vezes os presidentes das empresas assumem a tarefa de fazer a interface com órgãos setoriais, mas o fazem apenas esporadicamente ou por demandas específicas, com a área governamental e com organizações que impactam direta ou indiretamente seus negócios.

É uma lacuna que existe nas corporações e que só se torna latente em momentos de crise ou de alguma necessidade estratégica. A ausência de uma área de IRM estruturada, setor que tende a crescer no Brasil, já foi assimilada por empresas especializadas, como por exemplo, pela IP Desenvolvimento que foca sua atuação em estratégias corporativas e no desenvolvimento de novos negócios.

A IP Desenvolvimento tem se destacado nesse nicho de mercado e já estruturou o IRM para grandes companhias. A IP estabelece para seus clientes o desenvolvimento sistemático da relação das companhias com as áreas política, institucional e social que influenciam os negócios no longo prazo, cria e mantêm networks específicos para o setor de atuação do cliente, além de mapear novos negócios e fomentar a troca proativa de informações, objetivando potencializar novos negócios e reduzir os riscos para as companhias. “O modelo já é adotado por empresas internacionais que ao chegarem ao Brasil, estimula as nacionais a utilizado também”, afirma Hermínia de Moraes, diretora executiva da IP Desenvolvimento.

Não é uma tarefa simples porque envolve o “coração” dos clientes. Por isso, a IP criou uma metodologia que aborda desde a descrição dos campos que influenciam de forma direta e indireta os negócios das empresas e os respectivos impactos; a identificação dos público-alvos primário e secundário; a avaliação dos potenciais e risco; a elaboração de um plano de ação de longo prazo; as estratégias de comunicação institucional, o plano de network, os tipos de parcerias necessárias, a orientação para aquisição de competências, análises de orientação estratégica, entre outros.

Na prática, a IP estrutura o trabalho de IRM a ser feito e, uma vez feita a avaliação e acordada a forma de trabalho, propõe a condução e o tempo necessários para cada atividade. O trabalho é gerido através de project management. A empresa também ativa a participação das companhias em entidades empresariais chave. Finalmente, a IP dá todo o apoio para a concepção dos conselhos de administração, faz a proposição de nomes para compor o conselho, busca e confirma os membros, e frequentemente, em uma segunda etapa, passa a atuar no conselho, dando continuidade ao aconselhamento e à formulação de estratégias.

Como você pode observar o IRM é estratégico para as companhias, no entanto no Brasil somente algumas delas atentaram para a importância e só acionam este setor em situações muito pontuais, o que compromete os resultados desta relação no longo prazo.